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Highlights Econômicos: Eu Chapolin Colorado!

Publicado 22.08.2017, 11:27
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Pra não se perder em meio a noticiários políticos e o tradicional “noise” que vivenciamos todos os dias, acho sempre muito pertinente a análise dos dados de fato. Aquilo que tem movido a economia. Saber como ela anda.

Fico com a impressão que temos tido uns Chapolins Colorados esse ano, tipo: “quem poderá nos salvar?”

Eu Chapolin Colorado!

Explico: com a falta de confiança numa recuperação de longo prazo e sustentada da nossa economia fica difícil imaginar nosso PIB crescendo realmente. Seguimos desconfiados e sem uma certeza que essa recuperação atualmente vista é duradoura. Então quem poderá nos salvar? Espasmos! Como assim?

Veja que o os primeiros meses do ano foram salvos por uma safra absurdamente poderosa. Glamurosa mesmo, diva! rs

Aí tivemos uma recomposição de estoques em certos níveis da indústria, especialmente a de carros, que pela sua relevância deu uma dinamizada geral na economia.

E mais recentemente o troco do FGTS deu um gás no comércio.

Ou seja, tivemos 3 eventos que considero não recorrentes que tem nos ajudado a manter alguma atividade econômica. Isso é bom, mas preocupa pela questão da sustentabilidade dessa atividade. Posso estar sendo pessimista, e peço desculpas ao otimistas, mas é receio e conservadorismo mesmo.

Avançando

SIDERURGIA

Contrapondo o que disse acima (rs). Os dados de China tem apontado pra cima, enquanto isso perdurar as commodities metálicas terão um bom momento e isso é bem bom pra nós!

Siderurgia e mineração

Não por acaso o minerinho acordou…

Minério de ferro

CONSTRUTORAS

Vi essa notícia no Valor e achei interessante ao menos comentar que essa é uma tendência que deve perdurar esse ano e acho isso positivo. Para as empresas. Para a atividade econômica nem tanto, mas enfm.

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As vendas das incorporadoras superam os lançamentos de capital aberto superaram lançamentos tanto no segundo trimestre quanto no primeiro semestre, em 23% e 16,4%, respectivamente. Para o cálculo, foram consolidados os números da CR2 (SA:CRDE3), Cyrela (SA:CCPR3), Direcional Engenharia (SA:DIRR3), Even Construtora e Incorporadora (SA:EVEN3), EZTec (SA:EZTC3), Gafisa (SA:GFSA3), Helbor (SA:HBOR3), MRV Engenharia (SA:MRVE3), PDG Realty (SA:PDGR3), Rodobens Negócios Imobiliários (SA:RDNI3), Rossi Residencial (SA:RSID3), Tecnisa (SA:TCSA3), Tenda (SA:TEND3), Trisul (SA:TRIS3) e Viver Incorporadora (SA:VIVR3), considerando-se somente a parcela própria das incorporadoras, sem a participação de sócios.

Em geral nos resultados, o que deu pra ver foi: alguma geração de caixa, prejuízos e um cenário ainda bem complicado. Ah mas tem exceções: EZTC, MRV e TENDA. Acho a última uma boa aposta no setor.

Vendas das incorporadoras superam os lançamentos

VENDAS NO VAREJO

Semana passada tivemos os dados do comércio varejista em junho. Como comentei acima este está sendo um belo Chapolin Colorado! Segundo o IBGE, o comércio varejista registrou avanço de 1,2% no volume de vendas e de 0,8% na receita nominal, ambos frente ao mês de maio. Na comparação anual, o indicador cresceu 3,0% e o acumulado para os 6 primeiros meses de é uma variação de -0,1%. A expectativa do mercado era de alta de 0,8% na comparação mensal e 2,2% na anual.

Ou seja, alguma melhora e acima do esperado pelo mercado…BOM!

Foram registradas altas em 6 das 8 atividades pesquisadas, destaques positivos para: Móveis e eletrodomésticos (2,2%); Tecidos, vestuário e calçados (5,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%). A parte negativa foi sentida nos setores de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com recuo de 0,4%, seguido por Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,6%).

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Vendas no varejo

E a quebra pelos setores mostrando a evolução…(créditos: BTG Research)

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Já o indicador da CIELO, o qual é do mês de julho e não junho, não confirmou muito isso não. Ainda que alguma evolução tenha sido vista, o indicador da Cielo (SA:CIEL3) de desempenho do varejo mostrou que a receita de vendas do comércio varejista brasileiro não apresentou variação em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação aplicada aos setores do varejo ampliado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Mesmo assim não considero ruim não. Llonge disso! O resultado quebra uma série negativa de 23 meses consecutivos – o varejo vinha apresentando retração desde agosto de 2015 nesta base de comparação. Em junho, o índice havia registrado queda de 0,1%.

Vendas no Varejo deixam de cair

E me chama atenção é que além do FGTS, talvez estejamos tendo uma mãozinha do crédito. Expensão deste pra ser mais exato. Queda de juros pode estar incentivando aqueles que pensavam em financiar algo e não o fizeram até agora.

Crédito

Nem tudo é o tal Chapolin Colorado. Um importante indicador é o desempenho do setor de SERVIÇOS.

Serviços

Segundo o IBGE, o setor de serviços cresceu 1,3% em junho ante maio, e recuou 3% na comparação anual, melhor que a queda de 3,9% prevista pelo mercado. Por atividade, em relação a maio de 2017 (série com ajuste sazonal), apresentaram crescimentos os segmentos de Serviços prestados às famílias e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, ambos com 1%, Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e Outros Serviços (0,7%). O único recuo foi registrado nos segmentos de Serviços de informação e comunicação (-0,2%). O agregado especial das Atividades turísticas apresentou crescimento de 5,3% na comparação com maio.

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NotGood … NotBad

E pra acabar tivemos o

IBC-Br de Junho

Frente a maio, o índice avançou 0,50%. Frente a junho/16, caiu 0,56%. O mercado esperava mais: +0,70% e -0,50%, respectivamente, após bons números do varejo e serviços, por exemplo.

IBC-Br

Pra compensar…

PNAD: Desemprego

Nessa semana tivemos a divulgação da taxa de desocupação no 2T17 que foi estimada em 13,0%, uma queda de 0,7 pp em relação ao 1T17 (13,7%). Bom não?! Sim!

Tivemos retração em todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), com destaque para a região Norte (de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). As outras taxas foram: Nordeste (de 16,3% para 15,8%), Sudeste (de 14,2% para 13,6%) e Sul (de 9,3% para 8,4%). As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, a taxa caiu de 13,7% para 13,0%, nesse mesmo período.

Bom sigo com esse sentimento de que temos sido salvos pelo super e quase anti herói mexicano colorado. Alguns eventos que me parecem pontuais…e se a safra falhar? Se os estoques tiverem recompostos? Se o $ do FGTS acabar?

Como disse não gosto de ser pessimista não…só estou tentando digerir bem os dados e ver o fundamento por trás…

All in all, que bom que temos um super herói pra nos ajudar!

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