A economia brasileira encolheu 4,5% ano-a-ano, no terceiro trimestre de 2015, representando a sexta consecutiva contração e a pior desde que há registros 1996. O consumo privado sofreu uma quebra de 4,5%, os investimentos caíram 15% e as despesas do governo encolheram ligeiramente uns 0,4%. As exportações aumentaram 1,1%, enquanto as importações caíram 20%.
A taxa de desemprego no Brasil subiu dos 7,6% no mês anterior para os 7,9% em outubro de 2015, atingindo o valor mais alto desde agosto de 2009. O desemprego aumentou, o emprego caiu e tocou a força de trabalho atingiu o nível mais baixo de quase 13 anos.
Após os recentes dados econômicos apresentados e como a maior economia da América Latina não demonstrou quaisquer sinais de recuperação no curto prazo, os economistas baixaram novamente a sua visão sobre o desempenho econômico brasileiro para este ano e o próximo.
De acordo com uma sondagem semanal do banco central, que abrange 100 economistas, o produto interno bruto (PIB) do Brasil deverá contrair 3,50% este ano, em comparação com as expectativas da semana passada mostrar uma contração de 3,19%. Para 2016, os economistas esperam que o PIB do Brasil contraia 2,31% em vez dos 2,04% anteriormente previsto.
Desde o início do mês de dezembro, o Índice Ibovespa caiu 0,15% e encontra-se numa fase de baixa desde o final do mês de novembro. O Ibovespa inicialmente tentou subir na sessão de ontem, mas encontrou novamente na média móvel dos 10 dias (SMA10) resistência suficiente para inverter a direção e fechar no vermelho próximo do mínimo do dia. O estocástico cruza para cima a zona do sobrevendido e mostra um ligeiro impulso de alta no entanto encontra-se ainda abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento descendente até um nível chave nos 43.950 numa quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 45.330 (cenário 1) ou uma quebra acima do máximo do dia anterior situado nos 46.305 poderá levar o índice até a um nível chave nos 47.390 (cenário 2).
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