O Brasil vive um momento absolutamente confuso e sem perspectivas criveis e básicas dos discursos e anseios do governo.
A dinâmica da atividade econômica não acarreta visão otimista e se mostra cada vez mais preocupante e sem nutrir expectativas fundamentadas.
É inconcebível que num ambiente tumultuado no campo politico, predominando em muito sobre o econômico que não prospera se acredite em dados tão insustentáveis.
Neste “lamaçal” o país vem afundando de forma acentuada e a reversão efetiva se torna dificílima.
É ilusória a crença de que a inflação efetiva esteja em queda e se foque reduzir mais ainda a taxa Selic.
A recessão é a grande determinante da retração da inflação, mas não sem custo marginal, pois é notória a queda crescente das projeções do PIB e da atividade industrial neste ano e é ilusória a visão reversiva para 2017, pois o ambiente traz esta realidade e sugere que quiçá em 2018 ou 2019 algo poderá ser esperado se superado o quadro nefasto predominante no Brasil.
É absolutamente irreal a taxa cambial prevalecente no momento, incompatível com as perturbações politica e falta de um consistente programa econômico e politica fiscal.
Desemprego, subemprego, queda de renda, queda de consumo e acentuado empobrecimento do país tem intensidade que não sugere mudança de rumo nos próximos 2 ou 3 anos.
O BC tem o claro objetivo de valer se e apropriar-se como conquista a colocação da inflação dentro da meta, mascara a formação do preço da moeda americana com leilões de compra e venda conjugados evitando assim que se torne transparente a utilização das reservas cambiais e o crescente financiamento aos bancos para suportar a demanda, acobertado pelas operações de compra conjugados que evita a transparência real e efetiva das posições vendidas pelos bancos.
Muitos truques em busca do objetivo que leva à crença daquilo que não é efetivo.
Não há condições de vislumbrar-se PIB´s melhores em 2017 e 2018 e a indústria que já sofre as agruras internas terá maiores dificuldades para exportar pelo preço negativo do dólar, sem perder de vista os atritos de interesses entre China, EU, USA e Rússia no ambiente incerto e inseguro que se vislumbra com o novo governo americano que tomará posse.
Vivemos no país um momento de crença em ficções e com grande risco de 2017 ser pior do que 2016.
O enfrentamento desta realidade e os riscos existentes de desmanche destas ilusões insustentáveis poderá ter um peso expressivo para o país.
O cenário político-econômico sugere, sem truques, uma taxa cambial de R$ 4,00 neste momento.
A rigor não despertamos atratividade para a conta capital, como investimento em infraestrura, só especulativo e o ambiente politico sugere muitos tumultos e conflitos de interesse na politica.
O Brasil vive um ambiente de ilusões, não há como ser otimista além dos discursos cheios de anseio.