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Inflação acelerada: A alquimia indispensável

Publicado 30.08.2023, 11:53
Atualizado 15.09.2023, 09:08

Diante da recente divulgação dos dados de inflação, medidos pelo IPCA  (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é inevitável questionar se algum leitor realmente imaginava que o resultado seria diferente.

A inflação de julho de 2023 apresentou uma aceleração de +0,12%, representando um aumento de 0,20%, em relação à taxa registrada no mês anterior, que foi de -0,08%. Esta variação é um indicativo das mudanças nos preços dos produtos e serviços que compõem o IPCA. Quando observamos o acumulado em um período de 12 meses, a inflação também teve uma aceleração, atingindo a marca de 3,99%, o que significa uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior.

No Brasil, um país vasto e de dimensões continentais, o transporte rodoviário desempenha um papel crucial na economia, sendo responsável por aproximadamente 75% do total de mercadorias transportadas. Esse sistema de transporte é fortemente dependente do diesel, o combustível que alimenta a maioria dos caminhões e veículos pesados que movem nossa economia.

A recente disparada nos preços do diesel e da gasolina, com aumentos de 25,8% e 16,2%, respectivamente, tem um efeito em cascata nos demais setores da economia. Como mencionado, o transporte rodoviário é peça-chave para a movimentação de bens, impactando diretamente a cadeia produtiva. O aumento no preço do frete, devido ao custo elevado do diesel, acaba sendo repassado aos produtos, elevando os preços ao consumidor.

É importante destacar que o governo atual buscou implementar uma nova política de preços para a Petrobras (BVMF:PETR4), visando mitigar o impacto das oscilações internacionais no preço do petróleo sobre os preços dos combustíveis domésticos, no entanto, a manutenção dessa política enfrentou desafios significativos, colaborando para sua deterioração.

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Além da interligação entre os preços dos combustíveis e a inflação no Brasil, é certo considerar o papel dos gastos governamentais nesse contexto. A recente escalada de tais gastos, muitas vezes motivada pela necessidade de negociações políticas para aprovações de pautas de interesse do governo, ou pela implementação de programas sociais, entre outros projetos, adiciona uma camada de complexidade ao cenário inflacionário.

Aliado a tudo isso ainda temos a necessidade de redução das taxas de juros para que possamos desfrutar de uma economia com taxas reais dentro do razoável, mantendo as empresas sadias, os empregos em alta e o crédito fomentando o crescimento do PIB. Assim temos o conjunto de ingredientes para que o alquimista elabore sua fórmula perfeita com extrema destreza e atenção irrestrita na dosagem de cada elemento.

Em conclusão, a relação no Brasil entre os preços dos combustíveis, os gastos governamentais, as taxas de juros e a inflação esboça um cenário futuro desafiador. O aumento nos preços dos combustíveis ecoa por toda a economia, principalmente no transporte e por consequência nos custos cotidianos. Em paralelo, os gastos públicos, quando bem aplicados, têm potencial para impulsionar a economia, porém requerem monitoramento para evitar desequilíbrios inflacionários.

E você leitor? Acredita que a aceleração nos números de inflação foi pontual?  

Últimos comentários

Amigo, não há fórmula de Paulo Coelho na economia. Quem contrata um déficit primário de 2% do PIB na partida, sabe que o cenário futuro vai ser de inflação, taxas de juros contracionistas e heterodoxia na gestão da estatal do petróleo. Este tipo de populismo não leva a nada que não seja um processo de empobrecimento recessivo como o que vivemos em 2015 / 2016...
Bom foi o Bolso que levou 33 milhões aos pratos vazios, juros, dólar e inflação para o alto e colocou a desigualdade social em primeiro lugar a todo vapor. Foi ótimo!
Não, a inflação vai continuar subindo, pois agente sente isso no bolso ela não é só 3,99%, ela já deve está já nos 6%, pois não tem como não continuar subindo se o hipocrita Lula elevou o preço dos combustíveis via aumento de imposto de consumo de 17% para mais de 40%, e isso gera aumento em cadeia em tudo, não só aí, também do gás de cozinha energia elétrica telefone água e esgoto pão cerveja feijão tudo que os pobres e trabalhadores mais consomem que ele diz proteger e defender, esse cinico, ele deu várias bofetadas no estômago dos consumidores brasileiros mais pobres, que são obrigados trabalhar 5 meses no ano só para pagar impostos para ele gastar com os companheiros com mordomias e altos salários, propaganda política mentirosa aumentando cada dia mais a dívida pública que gera insegurança inflação juros altos desemprego recessão e fome, pois o povo fica sem dinheiro no bolso para consumir bens e serviços que se produz, como não tem consumidores as fábricas fecham.
já vimos esse filme no passado, acreditando que seria uma boa solução, temos um Mundo se recuperando de uma pandemia e países desestabilizados por não saber atuar com uma inflação alta. o Brasil é formado nisso. mas querem piorar pra poder ajudar. salve-se quem puder
O aumento da inflação é estrutural,só não ver que não quer,essa situação tem um potencial enorme para que o Banco Central diminua o ritmo da queda dos juros.
Com o devido respeito, mas foi um pouco contraditório seu comentário...
É uma mescla de incompetência, compadrio e irresponsabilidade governamental. Já provaram no que são bons há poucos anos atrás, mas o Brasil, insiste no que é ruim.
A pauta deveria ser de interesse do Estado e não do governo. Mais precisamente, as pautas deveriam visar a nação. Entretanto este governo mira o próprio umbigo para manter, exclusivamente, o poder. O amadorismo e a ideologia nas decisões são os ingredientes para o trágico destino da nossa economia.
Esse governo e todos os outros da história do Brasil miram o próprio umbigo
Explosão do déficit público gera emissão de títulos e aumento da base monetária, sem o correspondente aumento do PIB. Resultado? Inflação.
análise é diferente de chutometro
Me parece que impactos amenos tem alguns efeitos, impactos fortes, já tem um movimento mais agressivo, inclusive inercial. A falta de habilidade para gerir impactos, coloca a inércia como um elemento acelerador. Imagina-se que o impacto nos transportes sejam sentidos apenas na ponta final, desconsiderando toda a movimentação de insumos até o final do processo produtivo. Nesse ponto, praticamente todos os elementos estão sob pressão, pressão sobre pressão, força uma inércia generalizada. Quando um insumo sofre seus reajustes de forma amena e constante, a tendência é que parte dele seja absorvida durante todo o processo produtivo, mesmo na área de serviços. Logo, a falta de habilidade técnica e atos populistas na tentativa de amenizar impactos, aumenta o potencial destrutivo do "vírus". Ou seja, será necessário um belo evento para reduzir o impacto distribuido nos meios de produção e um pequeno esforço adicional para amenizar a inércia. Sorte ajuda, mas aos preparados, e não é o caso.
vamos no popular . tamo fudido, Tchan!!!!!!!
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