As bolsas japonesas lideraram a alta regional nesta quinta-feira, na sequência do fechamento positivo das bolsas dos EUA, após o presidente do Fed deixar aberta a possibilidade de que a redução dos estímulos do programa do banco central de compra de bônus mensais seja adiada de acordo com o cenário econômico, além dos resultados melhores que o esperado do Bank of America, que também ajudou ações de bancos avançarem em Wall Street.
O Nikkei do Japão subiu 1,3%, após o dólar dos EUA voltar para cima de ¥ 100, estimulando ações de várias empresas com exposição internacional. O avanço, que marcou o quinto dia consecutivo de ganhos para o Nikkei, veio em meio a expectativas de que o Partido Liberal Democrático irá garantir uma maioria nas eleições da câmara alta no próximo fim de semana.
O Xangai Composite caiu 1,1%, depois de recuar 1% na quarta-feira. O índice está entre os de pior desempenho entre principais benchmarks asiáticos neste ano, uma queda de quase 11% em relação ao final de 2012. A queda veio depois que o ministro das Finanças chinês Lou Jiwei dizer na quarta-feira que é improvável que o governo utilizará os estímulos fiscais neste ano, de acordo com um comunicado publicado no site do ministério.
Em Hong Kong o índice Hang Seng deslizou 0,1%, enquanto Kospi da Coréia do Sul recuou 0,6%, enquanto na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,2%.
Bancos seguiram os sinais positivos dos EUA. Sumitomo Mitsui Financial subiu 2,2% em Tóquio, National Australia Bank subiu 1% em Sydney e HSBC Holdings subiu 0,2% em Hong Kong.
No Japão, as ações da Softbank saltaram 4% com notícias de que a empresa de telecomunicações japonesa vai formar uma joint venture com a americana Energia Bloom para implantar servidores de energia. Toshiba subiu 2,3% após um jornal informar que a empresa planeja expandir da capacidade de produção de chips para smartphone pela primeira vez em cerca de dois anos.
Ações do setor imobiliário da China recuaram, descartando dados oficiais que mostram que os preços de casas novas continuam a subir na maioria das cidades chinesas em junho. China Overseas Land & Investment caiu 1,4% e China Resources Land recuou 3,3% em Hong Kong. Gemdale caiu 3% em Xangai e China Vanke perdeu 2,6% em Shenzhen.
A elevação dos preços de petróleo bruto dos EUA ajudou a elevar os produtores de energia. Japan Petroleum Exploration ganhou 0,7% em Tóquio e Santos subiu 2,3% em Sydney.
EUROPA: Os principais mercados europeus abriram em queda e tentam recuperar, com os investidores esperando o segundo dia de testemunho de Ben Bernanke do Federal Reserve dos EUA, desta vez no Senado.
O Stoxx Europe 600 avança 0,19%, após o índice fechar em alta de 0,6% na quarta-feira, depois de comentários pacifistas de Bernanke ajudarem a impulsionar o otimismo nos mercados acionários globais. O presidente repetiu que pode aumentar as compras se necessário e disse mais uma vez que as condições financeiras intensificaram recentemente. Ele também expressou preocupação com o impacto sobre o crescimento do aperto fiscal.
Entre os destaques na Europa, as ações da Akzo Nobel despencam 7,2%, após a fabricante de tintas e revestimentos reportar uma queda de 17% no lucro operacional do segundo trimestre. LM Ericsson recua 3,8 após a empresa de rede de equipamentos registrar lucro do segundo trimestre, mas abaixo das expectativas do mercado e a empresa de software SAP recua 2,4%, depois de cortar previsão de receita de seu negócio principal, devido ao enfraquecimento da demanda na Ásia. Em uma nota mais positiva, as ações da Publicis Groupe sobem 3,72%, após a empresa de publicidade postar um aumento de dois dígitos no lucro do primeiro semestre.
Na França, a gigante do petróleo Total sobe 0,8%, após Nomura elevar a empresa de "neutro" para "comprar". O índice CAC 40 sobe.
Na Alemanha, o índice DAX 30 oscila entre pequenas quedas e altas, enquanto no Reino Unido o índice FTSE 100 avança, sustentado pelos ganhos das varejistas, favorecidas pela alta de 0,2% nas vendas no varejo em junho, em comparação com maio, melhor do que os economistas tinham previsto. Numa base anual, as vendas subiram 2,2%, também superando as expectativas de um aumento de 1,7%. Marks & Spencer sobe 1,8%, Next sobe 1% e Kingfisher avança 0,7%. As ações da London Stock Exchange saltam 4% depois que a empresa registrou um aumento de 39% na receita no primeiro trimestre.
Os bancos também estavam em ascensão. Barclays sobe 0,8%, Royal Bank of Scotland e HSBC Holdings ganham 0,7% cada. Mineradoras recuam seguindo a queda de preço dos metais. Anglo American e Rio Tinto caem 0.1% cada e BHP Billiton perde 0.3%, após avançarem bastante no pregão anterior.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
09h 30 - Initial Jobless Claims (pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos);
11h00 - Testemunho do Presidente do FED Ben Bernanke;
13h00 - Philadelphia Fed Index (atividade industrial da região da Filadélfia, nos Estados Unidos);
AGENDA DA PRÓXIMA SESSÃO:
EUROPA:.Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: German PPI (indice de inflação);
REINO UNIDO: Public Sector Net Borrowing (diferença de valor entre o gasto público e renda durante o mês em questão - receitas menos despesas);
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):
ÁSIA
Nikkei: +1,32%
Austrália: +0,24%
Hong Kong: -0,12%
Xangai Composite: -1,05%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,02%
London - FTSE: +0,39%
Paris CAC 40: +0,27%
Madrid IBEX: +0,61%
FTSE MIB: +0,67%
COMMODITIES
BRENT: -0,49%
WTI: -0,20%
OURO: +0,45%
COBRE: -0,14%
NIQUEL: -0,08%
SOJA: -1,05%
ALGODÃO: +0,43%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,03%
SP500: +0,07%
NASDAQ: -0,04%
RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: Blackhawk Network, Check Point Software, Johnson Controls, USA Truck, Verizon, Cardinal Financial, Heartland Express, Badger Meter, Intuitive Surgical, Matthews, Microsoft, Rambus
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.