PF vê articulação de Bolsonaro com advogado de empresa de Trump para interferir em processo no STF
- A reunião de julho do Fomc termina na quarta-feira às 15 h de Brasília.
- A projeção é que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados pela quinta vez consecutiva.
- O grande foco está na coletiva de Jerome Powell após a decisão, já que até mesmo uma mudança sutil no tom poderá provocar forte reação nos mercados de ações e títulos públicos.
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A reunião de julho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) acontece em um contexto crucial, com investidores, formuladores de política econômica e a Casa Branca atentos a sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve. A expectativa predominante é praticamente unânime: o BC norte-americano deve manter a taxa dos federal funds na faixa de 4,25% a 4,50% pela quinta vez consecutiva.
O foco, porém, recai sobre a possibilidade de Jerome Powell sinalizar espaço para um corte de juros em setembro, especialmente depois que os dados mais recentes de inflação vieram mais benignos do que o previsto. Historicamente, Powell utiliza a escolha das palavras para indicar mudanças futuras na política monetária em vez de compromissos explícitos, o que leva os investidores a analisar cada detalhe do comunicado em busca de sinais.
Pontos de atenção
- A decisão de juros (15 h de Brasília): A expectativa majoritária é de manutenção da taxa básica. Segundo a ferramenta Fed Monitor do Investing.com, operadores de juros atribuem 97% de probabilidade para nenhuma alteração nesta reunião.
- Comunicado do Fomc: Analistas projetam que o texto continuará descrevendo o mercado de trabalho como “robusto”, mas pode retirar a expressão anterior sobre “riscos reduzidos” para refletir maior incerteza econômica. Referências adicionais sobre o comportamento da inflação e se o Fed considera que a trajetória de queda está sendo retomada serão acompanhadas de perto.
- Votos divergentes: É provável que os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman defendam um corte imediato de juros. Um posicionamento divergente em uma decisão de manutenção seria incomum e, por si só, pode mexer com os mercados.
- Coletiva de imprensa de Powell (15h30 de Brasília): o chair do Fed deve ser questionado sobre quais fatores dariam ao comitê a “confiança necessária” para reduzir os juros. Caso apresente um caminho claro e mensurável — como a divulgação de mais alguns relatórios mostrando inflação mensal próxima de 0,2% —, isso será interpretado como sinal favorável para setembro. Caso a resposta seja vaga e sem parâmetros definidos, as expectativas de corte podem diminuir.
- Pressão política: com o presidente Trump e outras autoridades pedindo cortes mais rápidos, a expectativa é de que Powell evite a politização e reforce a independência do banco central, reiterando os objetivos de longo prazo e a condução baseada em cenários.
Possibilidade de corte em setembro
Após a divulgação do PIB do 2º tri nos EUA na manhã de hoje, o Monitor de Juros do Fed, fornecido pelo Investing.com, indica uma probabilidade de manutenção da taxa nos patamares atuais de 96,8%.
Fonte: Investing.com
Caso o comitê mantenha a expressão “restritiva”, sinalizará que ainda há trabalho a ser feito. Caso passe a descrever como “suficientemente restritiva”, a leitura será que a política atingiu o patamar desejado e o Fed apenas aguarda o momento apropriado para reduzir os juros.
Impactos nos mercados
- Ações: qualquer sinal mais brando de Powell em relação a setembro tende a favorecer os índices acionários, principalmente setores sensíveis a juros, como tecnologia e consumo discricionário. Caso a decisão venha acompanhada de mensagens neutras ou pouco claras, a negociação pode ficar volátil pela aversão do mercado à incerteza.
- Dólar: a manutenção dos juros já está precificada, de modo que a moeda americana tende a permanecer estável, a menos que Powell adote um tom mais restritivo. Sinais de corte em setembro poderiam levar à depreciação do dólar.
- Títulos públicos: os rendimentos dos Treasuries devem oscilar pouco, a menos que as declarações do presidente do Fed alterem as expectativas para os próximos trimestres. Indicações de juros altos por mais tempo poderiam pressionar as taxas para cima.
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