Calendário Econômico: Reunião do Copom, produção industrial e balanço da Petrobras
O sentimento dos investidores tem se mostrado resistente a uma sequência de notícias negativas durante o verão, sem sinais de que potenciais fatores de baixa estejam ganhando relevância. Diversos riscos estão em formação e devem testar o otimismo no quarto trimestre, mas a tendência de alta segue firme no início da semana.
Uma medida ampla do apetite por risco, baseada na alocação global de ativos, permanece inclinada de forma positiva, segundo a razão entre dois ETFs que comparam uma estratégia agressiva (AOA) com sua contraparte conservadora (AOK) até o fechamento da última sexta-feira (12 de setembro). Esse indicador, que renovou máximas recentes, mostra que a tendência ainda é amplamente favorável.

O movimento de apetite por risco aparece ainda mais forte no mercado acionário dos EUA, refletido na disparada da razão entre o SPY e seu equivalente de baixa volatilidade, o USMV.

Ao mesmo tempo, a recuperação das ações cíclicas americanas (XLY) frente às defensivas (XLP) segue consistente. Essa relação continua a se recuperar da queda de abril e parece próxima de retomar o pico alcançado antes do choque das tarifas na primavera, que provocou forte correção.
Já as perspectivas para um rali de small caps nos EUA voltaram a perder força. Apesar das avaliações recentes de alguns analistas sobre o início de um novo ciclo de alta, a relação entre essas ações (IJR) e suas equivalentes de grande capitalização, o SPY, indica que a tendência de desempenho inferior segue em vigor.
No mercado de renda fixa americano, o apetite por risco manteve viés defensivo nos últimos anos, mas começam a surgir sinais de mudança, ainda que no curto prazo. Os Treasuries de médio prazo (IEF) voltaram a superar os títulos de curto prazo (SHY) recentemente.
Os investidores acompanharão de perto a reunião do Fed desta semana, que pode dar novo fôlego aos retornos de títulos mais longos, caso se confirme a expectativa de corte de juros na quarta-feira, 17 de setembro, conforme precificado nos futuros de fed funds.

Outro ponto de destaque é a recuperação das ações de energia limpa (ICLN) frente às petroleiras (XLE). Como discutido na semana passada, o duro mercado de baixa que atingiu o setor de energia verde parece ter chegado ao fim, dando sinais de recuperação.
O setor ainda carrega as cicatrizes do colapso de alguns anos atrás, mas o recente desempenho relativo frente às ações de combustíveis fósseis merece atenção para avaliar se esse é o início de um novo ciclo de alta para essa indústria que vinha fragilizada.
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