O dólar permanece como a principal moeda de reserva global. Os títulos do Tesouro americano ainda são o destino preferido em tempos de incerteza. E o mercado americano segue liderando em inovação, volume de negócios e transparência, mas, é preciso olhar além da manchete.
Esse movimento naturalmente gera ruídos e levanta questionamentos ou um lembrete sobre a saúde fiscal da maior economia do mundo, mas 60% das reservas cambiais globais ainda estão denominadas em dólar, nenhuma outra moeda possui o mesmo peso.
Mesmo com desafios fiscais, os EUA continuam liderando globalmente em PIB, inovação tecnológica, universidades, produtividade e força de trabalho. É um mercado com segurança jurídica, transparência regulatória e respeito às instituições, pilares que sustentam a confiança do investidor, portanto, não podemos confundir segurança com euforia dos mercados.
Rebaixamento de uma nota não é um sinal de risco ou uma sentença, mas sim um lembrete. Em tempos incertos, é para lá que o dinheiro vai. E essa dinâmica não deve mudar tão cedo.