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Onde investir no 2º Semestre?

Publicado 12.07.2019, 13:53
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Mais da metade do ano de 2019 se foi, e para diversas classes de investimentos o primeiro semestre foi ótimo, mas devemos deixar o passado para trás, afinal, rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Muitas mudanças estão ocorrendo no cenário político e econômico no país, e a dúvida que fica é: onde então devemos alocar nosso capital durante o próximo semestre?

O principal episódio que guiará nossas escolhas será a aprovação da reforma da previdência.

Esta é, sem dúvida, a maior preocupação do governo e dos INVESTIDORES no ano de 2019, e o gatilho para as mudanças que irão definir o futuro do nosso país.

Com a aprovação da reforma da previdência, daremos início a outras reformas importantes, além da agenda de privatizações, ações que visam o ajuste fiscal das contas do governo.

MAS COMO ISSO IMPACTA MEUS INVESTIMENTOS?

Buy or Sell?

O GRANDE PERÍGO DA RENDA FIXA: O brasileiro está acostumado a investir sua reserva de capital em investimentos conservadores, como poupança, CDB e LCI oferecidos por grandes bancos, e recentemente presenciamos uma forte migração para o Tesouro Selic, investimento mais seguro e mais rentável que os citados anteriormente.

Apesar disto, mesmo quem evoluiu para o Tesouro Selic não deve acreditar que encontrou a sua galinha dos ovos de ouro.

Estas classes de ativos, estão ligadas diretamente a taxa básica de juros da economia, a TAXA SELIC.

Então, analisar o impacto que sofrerão esses investimentos no próximo semestre é bem simples, basta buscar informações sobre a expectativa para a taxa de juros.

O Banco Central nos auxilia nesse trabalho, emitindo o boletim Focus, que apresenta as expectativas de mercado para os próximos períodos. Em 08/07/19 o Banco Central divulgou o seguinte relatório:
FOCUS 08/07/19

Faremos então uma simulação utilizando as classes de ativos citadas anteriormente com as expectativas do Banco Central, o objetivo é encontrar a taxa de juros real dos investimentos.

Utilizaremos o Tesouro Selic, que rende 100% da TAXA SELIC menos a taxa de custódia cobrada pela bolsa, de 0,25%, portanto, considerando Selic em 5,5%, temos o rendimento do Tesouro em 5,25%.

A fórmula utilizada é simples:

Rendimento Real = (Rendimento Nominal – Imposto) / Inflação
Rendimento Real = [5,25% - (5,25%*17,5%)] / 3,8% = 0,51% a.a.

Chegamos à conclusão então, que, se realizando as expectativas do Banco Central, um dos investimentos mais utilizados pelos brasileiros, o Tesouro Selic, renderia aproximadamente 0,51% ao ano. É um rendimento baixíssimo, não é?

Desta forma, a renda fixa tradicional torna-se um investimento com certeza de baixa rentabilidade, não correríamos, portanto, um ALTO RISCO alocando a maior parte do nosso capital em um investimento como este?

Quais seriam então as outras opções para se investir? Abaixo algumas das possíveis aplicações:

  • · Títulos atrelados ao IPCA
  • · Títulos pré-fixados
  • · Fundos imobiliários
  • · Ações

Analisando um a um, temos a seguinte expectativa:

TÍTULO ATRELADOS AO IPCA: são normalmente ativos mistos entre uma taxa pré-fixada e a medição da variação da inflação.

São ótimas aplicações para proteção da carteira em momentos de altos níveis de inflação, e a taxa pré-fixada propicia uma forte valorização a estes títulos em momentos de queda da taxa de juros (como a esperada para a continuidade do ano).

Então temos que:

  • · A parcela pré-fixada dos títulos deverão se valorizar com a queda da taxa de juros;
  • · A parcela atrelada ao IPCA deverá apresentar um rendimento próximo a 3,8%, acompanhando a inflação.

Esta é, portanto, uma boa opção para compor uma carteira de investimentos, uma opção interessante para proteger a carteira contra altas elevações na inflação com a possibilidade de ganhos se as expectativas de queda para a taxa de juros se concretizarem.

TÍTULOS PRÉ-FIXADOS: apesar de estarem sendo negociados a baixas taxas, tem a mesma vantagem que os anteriores em cenários de queda de juros.

Porém, um cuidado extra deve ser tomado, manter um título destes por longos prazos pode ser muito arriscado, visto que é possível que a taxa de juros não se mantenha em queda na continuidade dos anos subsequentes.

Títulos pré-fixados tendem a perder valor em cenários de alta de juros, ou seja, é interessante procurar por títulos com baixos prazos de vencimento.

A ASCENSÃO DA RENDA VARIÁVEL

A ascensão da renda variável

FUNDOS IMOBILIÁRIOS: são ativos em alta entre os investidores, principalmente entre aqueles que veem com bons olhos investimentos no setor imobiliário.

Com a retomada da economia, devemos ver as vacâncias de imóveis nas grandes cidades diminuindo e, consequentemente, valores dos aluguéis subindo, movimentos que fortalecerão o setor e consequentemente valorizarão os bons fundos imobiliários.

AÇÕES: investir tanto em ações, quanto em fundos de ações tem a capacidade de ser a ESTRATÉGIA MAIS RENTÁVEL desta lista.

O país ainda enfrenta uma forte crise econômica, que prejudica a lucratividade das empresas...

Porém, assim que essa lucratividade voltar a crescer, as empresas deverão se valorizar exponencialmente.

Nestes momentos, os investidores com maior afinidade com essa classe de ativos tendem a se beneficiar muito. E com certeza, uma carteira diversificada com objetivos de longo prazo deve conter ações.

Ações podem ser arriscadas no curto prazo, devido as suas altas oscilações, mas com certeza, uma carteira sem ações é muito mais arriscada no longo prazo.

QUAL É CARTEIRA IDEAL?
Diversificação

A melhor carteira que se pode montar é a que cumpre com os objetivos de rentabilidade do investidor, com a maior eficiência possível, ou seja, melhor relação risco/retorno.

Não é possível prever o futuro mesmo com tantas informações sobre o desenrolar da economia, então, alocar toda a carteira em uma única classe de ativos é extremamente perigoso, por mais que as expectativas para este setor sejam as melhores.

Aumentar a eficiência de seus investimentos é possível! Mas isto exigirá uma carteira bem diversificada, com ativos de estratégias diferentes e que se complementem.

Uma carteira com títulos pós fixados, visando liquidez e segurança, títulos atrelados ao IPCA, fundos imobiliários, fundos multimercados e ações, com alocações adequadas ao perfil de cada investidor com certeza irá gerar ótimos resultados.

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