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Os EUA vão dar calote na dívida?

Publicado 23.05.2023, 09:50
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Os EUA estão perigosamente perto de atingir o teto da dívida pública, mas os mercados não demonstram qualquer preocupação com um possível impasse político capaz de fazer o país entrar em “default”.

O episódio de 2011 nos ensinou como os esquemas de incentivo político podem arrastar as negociações até o último minuto e fazer com que os investidores considerem uma probabilidade maior de um resultado negativo real.

No sistema monetário americano, o governo não necessita de dinheiro para gastar.

Como emissor da moeda, o governo, por meio do gasto deficitário, pode aumentar a riqueza líquida recorrendo, por exemplo, a cortes de impostos, o que aumenta os recursos disponíveis da população para gastar, sem incorrer em qualquer responsabilidade direta.

A verdadeira restrição para o gasto deficitário descontrolado não é "onde o governo vai encontrar dinheiro", mas sim a inflação. Grandes déficits podem estimular uma demanda excessiva e improdutiva, que muitas vezes não pode ser suprida por um rápido aumento na oferta ou nos recursos disponíveis. Nesse caso, a consequência é uma desagradável espiral inflacionária.

De qualquer forma, temos também outra regra contábil autoimposta que determina que o governo não pode ter um patrimônio líquido negativo. Portanto, para "financiar" seus gastos deficitários, devemos emitir títulos, como mostra a tabela abaixo.

Antes/depois dos gastos com déficit do governo

É nesse momento que o limite da dívida dos EUA se torna um problema. Essa é outra limitação autoimposta que impede que os EUA contraiam dívidas acima de um certo limite para "financiar" seus gastos deficitários.

Se o governo não puder mais emitir títulos para manter seu nível atual de gastos deficitários, será obrigado a utilizar os recursos de sua Conta Geral do Tesouro no Fed. No entanto, esses recursos também estão se esgotando.

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O Gráfico da Conta Geral do Tesouro (TGA)

A Conta Geral do Tesouro (TGA) foi rapidamente reduzida de US$ 600 bilhões em janeiro para menos de US$ 70 bilhões na semana passada.

A questão crucial é: quando chegaremos ao limite inferior zero?

John Comiskey vem acompanhando os fluxos de caixa do governo para projetar a famosa "data X", isto é, quando o governo dos EUA esgotará completamente sua TGA.

Sua análise mais recente mostra que, entre 2 de junho e 9 de junho, os EUA estarão perigosamente perto do limite inferior zero. Como Yellen já alertou, é possível que atinjamos esse limite por volta desse período.

Cabe lembrar que, após essas datas, entrarão novas receitas fiscais, fornecendo um fôlego à TGA. Mas vamos supor que a TGA atinja zero e o limite da dívida impeça o governo dos EUA de emitir títulos para financiar seus gastos deficitários.

Nesse caso, o governo dos EUA entraria em default?

Qual seria o impacto disso nos títulos, ações, dólar e ouro? Os mercados estão se preparando para essa possibilidade ou seriam surpreendidos?

***

Este artigo foi originalmente publicado em The Macro Compass.

Últimos comentários

Hora Boa de Ganhar dinheiro.......🐺
vendam indice....comprem pozinho de bova 11...a hora é agora.
esses governos esquerdistas sao tds iguais,gantam muito para sustentar esses gastos,criam mais impostos
Otário! E quem estava lá antes, que imprimiu dinheiro a Rodo , foi quem, não lembra mais não???
Egidio vc devia estudar antes de se expor ao ridiculo… quem gastou nao era de esquerda… vai estudar cara
Vamos nos proteger... compra Biticos.
Na minha mais completa ignorancia, acho que o mundo seria refundado se isto acontecesse, afinal quando um banco americano colapsa, ja é crise e alarme no mundo todo, agora imaginemos um calote pelo proprio governo dos US? 🙏
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