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Ouro terá sorte pela terceira vez na resistência de US$ 1950 após PCE?

Publicado 25.01.2023, 14:05
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • O ouro ficou a US$ 10 de atingir o alvo de US$ 1950 nesta semana.
  • Se o índice PCE de sexta-feira exibir uma queda significativa na inflação, o ouro pode ter sorte pela terceira vez.
  • O dólar e as taxas dos títulos americanos também precisam se alinhar em níveis inferiores para o ouro atingir US$ 1.950 ou mais.
  • Nas últimas duas sessões, o ouro ficou a apenas US$ 10 de romper o nível de resistência localizado a US$ 1.950. A terceira tentativa ou rompimento de sucesso desse patamar podem ocorrer na sexta-feira, quando o índice de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) fornecer os últimos dados de inflação nos EUA.

    A questão é se o dólar e a taxa dos títulos dos EUA se alinharão para dar suporte ao ouro e formar uma base sólida para que o metal ultrapasse US$ 1.950.

    O ouro teve um movimento praticamente unidirecional nos últimos três meses, subindo desde o fechamento de outubro a US$ 1.640,70 no mercado futuro da Comex até seu último fechamento a US$ 1.926,12, graças à queda do dólar e das taxas dos títulos americanos, por conta de apostas em juros mais baixos nos EUA em relação a 2022.

    Ouro à vista - 4 horas


    Todos os gráficos são de SKCharting.com, com dados do Investing.com

    Em circunstâncias normais, o ouro tende a atuar como uma proteção contra a inflação. Os investidores compram o metal como uma reserva de valor em relação à moeda americana, cujo poder aquisitivo cai quando os preços de bens e serviços sobem.

    Contudo, o que a economia dos EUA está experimentando agora é fora do comum, já que a esperança de que o Federal Reserve reduza a intensidade ou até mesmo interrompa os aumentos de juros este ano se tornou a aposta preferida entre os operadores do mercado.

    Isso colocou o ouro no centro das atenções macro. Cada queda no dólar e nas taxas dos títulos americanos acabou se tornando uma oportunidade de promover a alta do metal amarelo. Dessa forma, dados mostrando um arrefecimento da inflação se tornaram o melhor aliado do ouro contra a alta dos preços de bens e serviços.

    Embora o índice de preços ao consumidor (IPC) seja o indicador de inflação mais utilizado nos Estados Unidos e no mundo, o fato é que o Fed prefere utilizar o PCE, que mede os gastos de consumo pessoal, como métrica das pressões de preço. Daí sua importância para decidir a direção do ouro no curto prazo.

    O Federal Reserve presta atenção especial ao chamado “núcleo” do PCE, que apresenta uma leitura "mais limpa" da inflação, ao não incluir os preços voláteis de alimentos e energia. Os economistas de Wall Street foram bastante precisos em suas previsões para o crescimento ano a ano do PCE. Em outubro e novembro, o consenso foi de 5,0% e 4,7% de avanço ano a ano, respectivamente, acertando em cheio o que o Departamento de Comércio anunciou. Em relação aos dados de dezembro, que devem ser apresentados na sexta-feira, a expectativa é que haja um crescimento de 4,4%. Caso isso se confirme, o núcleo da inflação anual registraria seu patamar mais baixo desde outubro de 2021.

    Na tentativa de controlar a alta dos preços, o Federal Reserve elevou as taxas de juros americanas em 425 pontos-base (pb) desde março, em sete aumentos. Antes disso, as taxas de juros atingiram o pico de apenas 25 pontos-base, após o banco central as reduzir para quase zero diante do surto global de Covid-19 em 2020. O Fed, que levou a cabo quatro grandes elevações consecutivas de 75 pontos-base nas taxas de juros de junho a novembro, realizou um aumento mais modesto de 50 pontos-base em dezembro.

    Para a próxima decisão de juros de 1º de fevereiro, os economistas esperam que o banco central americano anuncie um aumento ainda menor de 25 pontos-base. A última vez em que o Fed anunciou um aumento de 25 pontos-base foi em março de 2022, no início de seu atual ciclo de aumento de juros.

    Analistas do fórum ForexLive preveem que o PCE desta semana embasará a tomada de decisão da reunião do Fed em fevereiro, quando a instituição deve elevar as taxas em 25 pb.

    Mas se outros dados relevantes do PCE sugerirem que a inflação continua aderente, o Fed pode pensar duas vezes antes de desacelerar ainda mais os aumentos das taxas em fevereiro, na avaliação dos analistas do Credit Suisse (SIX:CSGN).  "Se os dados do PCE surpreenderem para cima, voltará para a mesa um aumento de 50 pontos-base", ressaltaram em nota.

    Além dos dados do PCE, a leitura preliminar do produto interno bruto dos EUA para o quarto trimestre, que também será divulgada na sexta-feira, pode ser outro fator decisivo para o movimento do ouro em direção a US$ 1.950, embora sua influência seja menor do que o número de inflação. A expectativa é que o PIB americano tenha crescido apenas 2,6% no último trimestre de 2022, ante 3,2% no terceiro trimestre, outro elemento potencialmente altista para o ouro, que também se fortalece diante de qualquer fraqueza na economia dos EUA.

    Os preços do ouro ganharam volatilidade em janeiro em comparação com os últimos dois meses, mas quase não perderam seu impulso de alta, sugerindo que os compradores estão apostando forte em um aumento de 25 pontos-base em 1º de fevereiro.

    Nas últimas 48 horas, o ouro futuro não conseguiu ultrapassar por pouco o nível de resistência de US$ 1.950, mas atingiram uma máxima intradiária de US$ 1.943,80 na segunda-feira e de US$ 1.940,65 na terça.

    Os analistas esperam que o ouro atinja US$ 1.970 e US$ 2.000 em breve, a caminho do que muitos acreditam ser novas máximas que romperão o recorde de agosto de 2020 de US$ 2.078 na Comex e de US$ 2.064,52 no ouro à vista.

    Os estrategistas de commodities da TD Securities disseram que o “sarrafo está baixo” para os fundos de hedge que investem no ouro. "No entanto, tudo indica que os fluxos no ouro permanecerão limitados, com compras substanciais provavelmente acima da faixa de US$ 1.970."

    Nick Cawley, estrategista de metais preciosos que publica suas visões no portal DailyFX, afirma que os dois dados mais relevantes desta semana nos EUA (PCE e PIB) podem abrir espaço para que o ouro alcance US$ 2.000. "Ambos os dados podem fazer com que o dólar caia drasticamente", declarou.

    Portanto, onde o dólar deve estar nas próximas 24 horas para ajudar o ouro a ultrapassar o alvo de US$ 1.950? O índice do dólar registrou a mínima de 101,545 antes da abertura da sessão de quarta-feira nos EUA.

    Índice dólar futuro - 4 horas

    Segundo Sunil Kumar Dixit, analista técnico chefe do site skcharting.com:

    "O DX precisa ficar abaixo de 102 para continuar sua tendência de baixa. Um reteste temporário de 102 e uma rejeição seguida por um rompimento do suporte de 101,38 pode arrastar o DX para 101 e talvez 100,70, permitindo que o ouro atinja US$ 1.956-1.968 e até US$ 1.972."

    Quanto ao rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA, a nota de 10 anos atingiu a mínima de 3,447% antes da abertura de quarta-feira no país. Dixit disse que as taxas precisam cair para 3,30%.

    "A recuperação temporária das taxas rumo a 3,50-3,55% pode ter vida curta, seguida de uma retração e rompimento abaixo do nível de 3,45%. Isso pode levar a taxa a 3,40-3,35% e até 3,30%, o que daria suporte ao ouro em US$ 1.950-1.970."

    Taxa de 10 anos EUA - 4 horas

    Quanto ao ouro em si, o preço à vista pode atingir o pico imediato de US$ 1.972, de acordo com Dixit.

    "O rápido movimento de terça-feira em direção ao nível de resistência de US$ 1.942 e ao nível de suporte de US$ 1.917, seguido de um fechamento acima de US$ 1.936 aponta para a continuação de alta rumo a US$ 1.968 e US$ 1.972 principalmente. A faixa de movimentos menores será de US$ 1.952 a 1.917, com 1.930-1.935 sendo a faixa intermediária."

    Ele também observa que era extremamente importante que o ouro se mantivesse acima do nível de suporte de US$ 1.920-1.917 para manter sua tendência de alta. "Se esse nível de suporte falhar, uma queda para US$ 1.900-1.880 terá início."

    Aviso: Barani Krishnan utiliza diversas visões além da sua para dar diversidade às suas análises de mercado. A bem da neutralidade, ele por vezes apresenta visões e variáveis de mercado contrárias. O analista não possui posições nos ativos e commodities sobre os quais escreve.

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