Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tomou uma decisão histórica no ano passado, que resultou num excesso de oferta atirando com os preços do petróleo para uma queda contínua e dramática, para proteger a sua quota de mercado em relação aos produtores dos EUA, a Opep manteve a sua produção de petróleo.
De acordo com uma oficial sondagem divulgada ontem, a economia da China continua a apresentar sinais de fraqueza, derivado à queda do seu PMI industrial que atingiu o mínimo dos últimos três anos.
Embora haja preocupações por parte da Opep, com a desaceleração da economia chinesa e o excesso de oferta da matéria-prima, os analistas esperam que a organização mantenha inalterado o seu objetivo de produção, na reunião que se realizará na sexta-feira (4/12).
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da Energy Information Administration (EIA) sobre os inventários de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 0,961 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da EIA dos EUA, o relatório deverá apresentar uma redução nos inventários do petróleo com estimativas de -0,471 milhões de barris.
No mês de novembro, a matéria-prima caiu mais de 10,0% e mantém-se numa fase de baixa desde o início de novembro. No decurso da sessão de ontem o petróleo lateralizou sem nenhuma direção definida e fechou no vermelho, próximo da abertura do dia, criando um padrão doji. O estocástico evidencia um impulso de baixa e encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Podemos esperar um movimento descendente até a um suporte diário nos 40,24 numa quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 41,16 (cenário 1) ou uma quebra acima do nível chave nos 42,58 poderá empurrar a matéria-prima para cima até uma resistência diária nos 44,18 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.