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Preocupação Crescente com a Inflação Pressiona Autoridades do Fed a Agir Rápido

Publicado 24.01.2022, 11:55
Atualizado 02.09.2020, 03:05

O mundo aguarda ansiosamente a reunião de política monetária do Federal Reserve, nesta semana, enquanto os investidores seguem alarmados com a inflação não apenas nos EUA, mas também ao redor do mundo.

A expectativa é que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) confirme a desmontagem do seu programa de compras de ativos até março, bem como indique se é iminente uma elevação de juros e se o Fed reduzirá seu portfólio de títulos em breve.

Falta de projeções coerentes para a política monetária

Economistas agora preveem que o Fed sinalizará sua intenção de começar a elevar juros nesta reunião de janeiro e a leve a cabo em sua reunião de 15-16 de março.

Os economistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) projetam pelo menos quatro elevações de juros, mas reconheceu que pode haver mais altas, com elevações em todas as reuniões de política, até que o Fomc veja algum impacto. O banco central americano pode anunciar a redução do seu portfólio de títulos em julho, podendo antecipá-la para maio.

Catherine Mann, membro externa do Comitê de Política Monetária (CPM) do Banco da Inglaterra, alertou, em uma apresentação na sexta-feira, que a inflação está atingindo partes da economia antes consideradas estáveis.

“Grande parte dos comentários sobre a inflação no ano passado procuraram explicar as altas taxas atuais apontando para alguns componentes altamente voláteis, como combustíveis ou automóveis, ao mesmo tempo em que se dizia que a ‘inflação subjacente’ ainda era benigna. Ainda que isso tenha sido verdadeiro inicialmente, em 2022, essa história não mais se sustenta”.

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O CPM realizará sua primeira reunião de 2022 na próxima semana, e Mann, ex-economista-chefe do Citibank e da OCDE, sugeriu que votaria a favor de mais uma elevação de juros, ao pedir uma rápida ação para evitar medidas mais severas.

“Em minha visão, o objetivo da política monetária agora deve ser respaldar esse cenário de força por um período maior”, disse ela.

Robert Heller, ex-membro do conselho de governadores do Fed, afirmou que Milton Friedman deveria estar se revirando em sua cova, já que as autoridades do banco central americano abandonaram a busca de uma inflação baixa e permitiram que a oferta monetária M2 crescesse de US$15 trilhões para US$21 trilhões em 2020-21, enquanto limpava o terreno para grande parte da nova dívida do governo destinada a combater a pandemia de Covid-19.

Em um comentário publicado no periódico Barron's, Heller objetou particularmente à compra contínua de obrigações hipotecárias por parte do Fed. De fato, ele fez a seguinte pergunta retórica:

“Por que faria sentido comprar esses instrumentos, no momento em que os preços das residências estão explodindo, a um ritmo anual de quase 20%?”

Um ponto de atenção para as autoridades do Fed será sua capacidade de oferecer uma prescrição futura, ou forward guidance. Essa tem sido uma característica da política do Fed desde que a crise financeira introduziu um longo período de inflação baixa e juros reduzidos. Para qualquer elevação entre três e sete quartos de ponto neste ano, será difícil fornecer uma projeção significativa.

Outras prioridades dos indicados ao Fed

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Enquanto isso, os últimos indicados ao conselho do Fed estão enfrentando alguns obstáculos, em grande parte porque parecem menos determinados em manter a estabilidade dos preços do que em designar novas atribuições ao Fed.

O conselho editorial conservador do Wall Street Journal criticou a indicada à vice-presidência de regulação, Sarah Bloom Raskin, por suas visões de direcionar os investimentos de energia, “podendo minar a estabilidade financeira, ao punir algumas indústrias e favorecer outras”.

Em editorial, o jornal disse que as visões de Raskin “devem gerar preocupação em senadores que prezam pela independência do Fed”. Os senadores democratas, Joe Manchin, da Virginia Ocidental, e Jon Tester, de Montana, devem ser os mais preocupados, na medida em que seus estados dependem do investimento em combustíveis fósseis.

Críticos conservadores também reprovaram a economista da Universidade Estadual de Michigan, Lisa Cook, por não fazer pesquisa sobre economia monetária, o que pode ser um obstáculo para sua confirmação.

A disparada da inflação e a crescente preocupação com ela torna o atual momento não muito propício para que os indicados se ocupem com outras prioridades, especialmente em vista da considerável perda de vigor do atual governo para realizar mudanças políticas.

 

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