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Qual É a Força Predominante no Petróleo neste Momento? Não é a Ômicron

Publicado 16.12.2021, 09:37
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Com a chegada do fim do ano, a inflação se tornou uma das histórias mais relevantes e imediatas da economia global. Embora os problemas relacionados à Covid ainda ocupem o centro do debate no mercado petrolífero, para os investidores talvez seja mais importante compreender como a inflação – e o medo de preços ainda mais altos – pode impactar a movimentação de preços do petróleo.

Petróleo WTI semanal

Apesar da alta de casos de Covid decorrente da variante ômicron e do seu potencial impacto na economia e no setor de viagens, a inflação pode exercer uma força altista (e talvez dominante) de sustentação dos preços.

De acordo com o índice de preços ao consumidor (IPC), a inflação em 2021 nos Estados Unidos é de 6,8% atualmente, ritmo mais alto de elevação desde junho de 1982. Segundo o índice de preços ao produtor, os preços no atacado cresceram a uma taxa ainda maior: 9,6%.

A inflação é uma preocupação tão grande que até mesmo o Federal Reserve, banco central americano, anunciou na quarta-feira que pretende elevar os juros em 2022.

Quando a inflação sobe, é exercida uma força altista correspondente nos preços do petróleo. Os produtores se deparam com custos mais elevados para tudo, desde mão de obra até transporte e manutenção. Além disso, o valor do dólar que recebem pela venda também cai. Por isso, o desejo de vender cada barril por mais dólares aumenta, criando uma pressão altista no preço do petróleo.

Já escrevi sobre a inflação antes nesta coluna, especialmente no último inverno e primavera aqui nos EUA, falando sobre os sinais crescentes de aumento generalizado de preços. Em março, após o governo americano aprovar o pacote de estímulos de US$4,8 trilhões, alertei para a possibilidade de desvalorização do dólar. Quando isso acontece, aumenta a pressão para que produtores fora dos EUA vendam seu petróleo por preços maiores, porque desejam manter a paridade cambial ao converter a divisa americana para suas moedas nacionais.

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Lembre-se de que o petróleo não é apenas uma commodity especulativa negociada em bolsas de valores. Existem produtores que assinam contratos para vender petróleo para refinarias. Em 2022, eles precisarão de preços mais altos do que nunca para conseguir obter o mesmo valor de antes.

Com a chegada de 2022, a Covid e restrições similares ainda geram incertezas sobre a perspectiva econômica. Há preocupações sobre a ameaça representada pela variante ômicron, o potencial de continuidade ou aumento de restrições a viagens, fechamento de grandes universidades americanas e protestos na Europa.

Alguns analistas estão alertando que os preços do petróleo podem afundar novamente para a região de US$50-40, principalmente após a liquidação da Black Friday no fim de novembro. Mas é importante que os investidores se lembrem de que não veremos o que aconteceu em 2020 novamente. 2022 será diferente de 2020, em parte porque já passamos pela histeria causada pela Covid.

O mais importante, no entanto, é que 2022 será diferente dos últimos anos, porque hoje o mercado petrolífero está enfrentando um potencial muito grande de inflação maior pela frente. Isso significa que o mercado pode registrar uma significativa força de preços capaz de alçá-los ou pelo menos evitar que caiam muito.

Últimos comentários

Os estudos e artigos de Dr. Ellen Wald  demonstram a maestria da autora no tema, sendo de grande valia para conhecer e estudar o tema. Excelente conteúdo.
tudo culpa de quem?????
Do Bolsonaro rsrsrs
Bozo 😎👉👉👉
A culpa da inflação é sempre do governo (seja americano ou brasileiro). É ele quem controla a unidade monetária.Nos EUA poderíamos culpar FED? Talvez. No Brasil o BC? Talvez. Mas nas palavras do proprio presidente do Bamco Central, é impossível controlar a inflação só com medidas monetárias sem controlar o fiscal. E o fiscal quem manda é o governo federal. Com o fiscal descontrolado, não há como conter a inflação. O Brasil não é a Suíça.
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