Mercados Globais
Destaque de hoje é para a reforma tributária americana, que será divulgada com detalhes hoje. Ainda não há um horário definido para a reforma que deve realizar o maior corte de impostos na história dos EUA, de acordo com Steven Mnuchin. O Secretário do Tesouro dos EUA confirmou que imposto às empresas será de 15%, enquanto o atual imposto é de 35%. Ontem os mercados americanos tiveram uma forte alta com os resultados trimestrais. Enquanto a reforma tributária ainda não foi divulgada, os índices futuros das bolsas de Nova York têm leve alta.
Bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada, seguindo o ritmo de Wall Street. Xangai (+0,20%) ainda segue com tom de cautela, enquanto Tóquio (+1,10%) tem a maior alta dentre os principais mercados.
Na Europa, as bolsas realizam os lucros recentes da corrida presidencial francesa. Assim como as bolsas, o Euro cai a 1,087. Stoxx 600 (+0,09%)
Minério de ferro no porto de Qingdao sobe a US$ 66,62, com alta de 0,83%.
O petróleo WTI sofre queda de 0,39% e investidores aguardam os estoques de petróleo bruto nos EUA.
Brasil
Mercado local deve reagir aos resultados publicados ontem e hoje, já que teremos uma nova leva de empresas a divulgar o balanço patrimonial. Veja abaixo:
Destaque para o balanço do Santander (SA:SANB11), que além do lucro de 14,3% no primeiro trimestre e maior rentabilidade dos últimos 5 anos, registrou queda de 0,5 p.p. na inadimplência. O indicador de inadimplência foi de 3,3% a 2,7%. Devemos nos atentar ao balanço dos bancos, pois eventualmente, com bons resultados, haverá um impulso na oferta de crédito.
Outra notícia importante é a arrecadação de impostos e contribuições federais, que somou R$ 98,994 bilhões em março. Recuo real de 1,16% na comparação com 2016. A arrecadação federal somou R$ 328,774 bilhões no primeiro trimestre.
O índice de confiança do consumidor recuou 3,1 pontos, devolvendo uma parte da alta observada nos meses anteriores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, a queda é percebida como um pessimismo moderado, diante do mau humor provocado pela nova rodada de eventos políticos como a lista de políticos mencionados nas planilhas da Odebrecht.