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Semana Terá Eleições, IPCA-15, Crédito, Emprego, Dados Fiscais, Balanços e PIB/EUA

Publicado 21.10.2018, 21:49
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na reta final das eleições para presidente da República e governadores, que acontece no domingo, 28, mercado e investidores estarão focados na cena política, até aqui com a maioria das apostas concentrada na vitória de Jair Bolsonaro (PSL), sinalizada pelas últimas pesquisas de intenção de voto e já praticamente embutida nos preços dos ativos financeiros. Na agenda econômica local, os principais destaques são a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial de outubro, que sai na terça-feira (23), além de dados de crédito e inadimplência que o Banco Central apresenta na sexta-feira (26). O IPCA-15 é importante para o BC definir a taxa de juros, especialmente agora que a eleição parece estar encaminhada.

Atenções estarão voltadas ainda para os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com a criação de vagas formais na economia em setembro, dados fiscais de arrecadação e resultado primário do governo central, ambos referentes à setembro, que serão conhecidos ao longo da semana.

Safra de balanços

Também estará no radar a divulgação de balanços relativos ao terceiro trimestre, com destaque para companhias como Vale (SA:VALE3), Fibria (SA:FIBR3), Via Varejo (SA:VVAR11) (dia 24/10), Ambev (SA:ABEV3), Suzano (SA:SUZB3) e Pão de Açúcar (SA:PCAR4) (25/10), entre outras.

De olho no PIB dos EUA e em reunião do BCE

A agenda internacional tem como principal destaque a publicação do resultado da primeira prévia do PIB americano do terceiro trimestre deste ano, a ser conhecido na sexta-feira. No segundo trimestre, lembram os analistas do Banco Fator, o PIB dos EUA cresceu 4,1% anualizados. O comitê de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) irá se reunir na próxima quinta-feira (25). Na pauta, juros e programa de compra de ativos.

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“O PIB americano do terceiro trimestre deverá indicar que o crescimento segue em ritmo forte e esperamos alta de 3,5%”, destacam em relatório os economistas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco (SA:BBDC4).

Na avaliação da equipe, não deve se esperar novidade em relação à decisão de política monetária na Europa. “As atenções estarão voltadas para mais detalhes a respeito do fim do programa de compra de títulos e algum posicionamento em relação a dificuldade de aprovação do orçamento italiano”, analisa o banco.

Ambiente global segue desafiador para os emergentes

Ainda de acordo com o Depec-Bradesco, o ambiente global seguiu desafiador para as economias emergentes na semana que passou, com piora da percepção em relação à economia chinesa, uma vez que desaceleração em curso ainda não conseguiu ser interrompida. Há ainda os desdobramentos do assassinato do jornalista dissidente saudita Jamal Khashoggi no Consulado do país em Istambul, admitido finalmente pelas autoridades da Arábia Saudita, e que deve continuar interferindo nas relações diplomáticas entre o maior produtor mundial de petróleo e seus aliados, especialmente Estados Unidos e Europa.

Ontem, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, anunciou a suspensão da venda de armas para os sauditas até que o crime e os responsáveis sejam punidos. Um problema pois o principal envolvido seria o príncipe herdeiro do trono, Mohammad Bin Salman. Ontem, o rei Salman e o príncipe enviaram condolências à família do jornalista, que teria sido morto e esquartejado por um grupo enviado para, segundo o governo saudita, interrogá-lo.

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Tensão deve marcar últimos dias de campanha

No Brasil, a reta final das campanhas do segundo turno para presidente da República e governadores de Estado concentrará as atenções até domingo, 28, data do pleito. Apesar do favoritismo de Jair Bolsonaro (PSL), com uma diferença de 18 pontos percentuais em relação a Fernando Haddad (PT), segundo a última pesquisa Datafolha, o clima de tensão política permanece, sobretudo por conta das chamadas ‘fake news’. Neste fim de semana, apoiadores dos dois candidatos foram às ruas em manifestações promovidas em diversas cidades pelo país. Repercutiram mal também as declarações do filho do candidato, Eduardo Bolsonaro, deputado federal, que em evento promovido há quatro meses afirmou que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. A campanha de Bolsonaro enfrenta ainda acusações de uso de esquemas de divulgação de mensagens pagas por empresas de maneira irregular.

O fim do horário eleitoral na sexta-feira, 26; a divulgação de novas pesquisas para a Presidência, especialmente do Ibope, prevista para sair na terça-feira, dia 23, e a movimentação dos candidatos estarão no foco da mídia e dos investidores. Especulações de mais nomes para o ministério do governo Bolsonaro, sua política econômica e a presidência da Câmara dos Deputados devem estar também na pauta de economia e política.

TSE e Polícia Federal de olho no fake news

Desdobramentos da reportagem da Folha de S. Paulo, publicada na última quinta-feira, 18, apontando que empresas bancariam disparos de mensagens anti-PT nas redes sociais, comprando pacotes no WhatsApp, também seguem agitando o cenário político-eleitoral. A operação estaria beneficiando Bolsonaro e configuraria possível crime eleitoral por doação ilegal à campanha do militar reformado.

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As primeiras medidas tomadas são a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de apurar a disseminação de fake News (respondendo à ação movida pelo PT) e a abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar as duas campanhas, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Em coletiva de imprensa realizada neste domingo, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, defendeu, segundo informações da Folha.com, “a lisura do processo eleitoral”, em resposta às suspeitas sobre as urnas eletrônicas. Rosa defendeu ainda que as chamadas “fake news” devem ser combatidas no Brasil, afirmando, no entanto, que a Justiça Eleitoral não enfrenta “boatos com boatos”.

Segundo a ministra, “a desinformação deliberada ou involuntária que visa ao descredito há de ser combatida com informação responsável e objetiva, tudo com a transparência que exige um estado democrático de direito”. Afirmou ainda que as ações judiciais exigem observância ao devido processo legal e que a resposta da instituição “há de ser responsável após análise das imputações”.

Bolsonaro descarta debate na TV Globo e reforça discurso contra PT

A estratégia de Bolsonaro até o domingo, de acordo com o noticiário, é seguir o atual roteiro de campanha com entrevistas e declarações na internet, especialmente contra o PT, e reforçar o posicionamento conservador. Alegando questões de saúde, ele já descartou a participação no Roda Viva (TV Cultura) nesta segunda-feira, 22, quando seria entrevistado por jornalistas, e no debate da TV Globo, na quinta-feira, 25. O candidato do PT já confirmou participação no programa Roda Viva.

De outro lado, fica a expectativa da divulgação de novas pesquisas e se irão captar ou não eventuais prejuízos ao candidato do PSL, por ter supostamente se beneficiado do fake news na campanha, o que poderá alterar sua estratégia na reta final.

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Haddad ruma para o centro e pede debate com o adversário

Sem apoio de lideranças como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad aposta suas fichas na continuidade das mobilizações de sindicatos, artistas, juristas e partidos de esquerda para derrotar o campo conservador. O candidato já iniciou um movimento para o centro, distanciando-se de seu partido e se apresentando como uma alternativa segura para garantir a estabilidade do sistema político.

Haddad aproximou-se ainda de setores evangélicos, e deve continuar tentando desconstruir Bolsonaro, destacando seu envolvimento com fake news, além de reforçar a ausência do oponente em debates — confiando que boa parte dos eleitores definirá o voto na medida em que se aproxima a data da eleição.

Ibovespa fechou semana acumulando alta de 1,57%

Na última sexta-feira, o Ibovespa não conseguiu sustentar os fortes ganhos da abertura. O ambiente externo, destacam analistas do BB Investimentos, seguiu desafiador, volátil, induzindo oscilações no âmbito doméstico. O Ibovespa fechou aos 84.219 pts (+0,44%), acumulando alta de 1,57% na semana, 6,15% no mês, 10,23% no ano e 10,40% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 11,9 bilhões, dos quais cerca de R$ 11,5 bilhões negociados no mercado à vista.

No dia 17, dado disponível mais recente, houve saída líquida de capital estrangeiro de R$ 689,191 milhões da B3, acumulando saldo negativo em outubro de R$ 293,792 milhões. No ano, ainda há ligeiro superávit de capital estrangeiro, em torno de R$ 807 mil.

Dólar e juros futuros comportados

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No mercado de câmbio, a vantagem de Bolsonaro nas pesquisas e notícias de que Ilan Goldfajn estaria se preparando para deixar o comando do BC no final do ano contribuíram, segundo analistas do Fator, para queda da moeda na quinta-feira (18), recuperada, parcialmente na sexta-feira. O dólar fechou a semana em baixa (-1,62), a R$ 3,7150, acumulando queda de 8,27% no mês, e ganho de 12,07% no ano. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos recuou a 216 pontos, contra 219 pontos do dia anterior. Os juros futuros encerraram a sessão regular praticamente estáveis, com ligeiro viés de alta em alguns dos contratos.

IPCA-15, crédito e desempenho fiscal

Para a prévia da inflação oficial de outubro, o Depec-Bradesco projeta uma alta de 0,63%, com aceleração gradual dos núcleos. Em relação às notas de setembro a serem divulgadas pelo Banco Central, relativas a desempenho fiscal, crédito e setor externo, o banco espera déficits das contas públicas mais controlados; balanço de pagamentos ajustado e concessões de crédito acelerando. “Os indicadores de confiança dos empresários preliminares de outubro podem melhorar, refletindo a melhora recente das condições financeiras”, ressalta a equipe.

A estimativa do Banco Fator para o IPCA-15 é que haverá alta de 0,56% no mês e de 4,50% no ano. Para a primeira nota do BC, que sai na quinta-feira (25), referente ao setor externo, a projeção para conta corrente de setembro é um déficit de $ 500 milhões. Já para o resultado primário do Governo Central de setembro, que sai na quinta-feira, a projeção do banco é de um déficit de R$ 23,33 bilhões, que levaria o resultado acumulado em 12 meses para um déficit de R$ 96,58 bilhões.

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Para os dados de Arrecadação Federal de setembro, a serem divulgados pela Receita Federal (ainda sem tem data definida), a estimativa do Fator é de uma receita de R$ 112,787 bilhões, resultado que significaria uma alta de 6,9% em relação ao de setembro de 2017 e alta da mesma magnitude frente ao resultado acumulado em 12 meses.

Caged poderá apontar criação de quase 69 mil empregos

Em relação aos dados do mercado de trabalho de setembro, que serão apresentados pela pesquisa Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a equipe do Fator estima a criação de 68,9 mil postos de trabalho, alcançando 306 mil em 12 meses.

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