Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
- O S&P 500 segue firme, sustentado pelo avanço das ações de energia que levaram os índices europeus a níveis próximos de recordes históricos.
- As novas sanções dos EUA contra as petrolíferas russas elevaram acentuadamente os preços do petróleo, alimentando a mais recente onda de valorização.
- Com os balanços apresentando resultados mistos e os dados de inflação ainda por vir, os mercados seguem equilibrando as expectativas de cortes de juros com os riscos globais.
Os contratos futuros dos principais índices americanos avançavam nesta quinta-feira (23), acompanhando o desempenho positivo das bolsas europeias no meio da manhã em Londres, com os grandes índices do continente negociando próximos de novas máximas históricas. Os balanços divulgados ontem, após o fechamento dos mercados nos EUA e na Europa, apresentaram resultados mistos a fracos, mas o grande destaque veio do mercado de petróleo, onde os preços atingiram o maior patamar em duas semanas após novas sanções dos EUA às maiores produtoras russas. O movimento sustentou a alta das ações de energia, como BP e Shell, levando o FTSE 100 a poucos pontos de um novo recorde.
As expectativas por cortes de juros continuam dando suporte aos mercados americanos, embora a nova incerteza em torno das negociações comerciais entre EUA e China mantenha os investidores cautelosos. O mais recente sinal de Washington, indicando possível restrição às exportações de softwares para a China, reacendeu temores de escalada comercial, ainda que comentários recentes de Trump tenham trazido algum alívio. Os dados de inflação dos EUA, que serão divulgados com atraso na sexta-feira, também estão no radar, em busca de indícios sobre os próximos passos da política monetária.
Temporada de balanços segue em destaque
Os investidores continuam atentos à nova leva de resultados do terceiro trimestre, que até agora tem sido amplamente positiva, apesar de decepções pontuais em companhias como IBM, Netflix e a alemã SAP. Em contrapartida, Nokia e o grupo de luxo Kering surpreenderam positivamente. Ainda hoje, serão divulgados os números de T-Mobile, Blackstone e Intel. De modo geral, a temporada de balanços tem oferecido suporte ao mercado acionário, atenuando o impacto de um cenário macroeconômico ainda incerto e das tensões comerciais.
Atenção redobrada ao petróleo
O tema dominante da noite foi o petróleo. As cotações ampliaram os ganhos após o anúncio de sanções dos EUA contra grandes empresas russas do setor, o que elevou o preço do WTI em mais de US$ 5 em relação à mínima recente, próxima de US$ 60 por barril. Curiosamente, esse avanço não reduziu o apetite por risco no mercado. Os futuros das ações americanas mantêm desempenho positivo, e até as criptomoedas acompanharam a recuperação.
Ainda não está claro se as sanções terão impacto expressivo sobre os fluxos de exportação de petróleo russo, e se o salto de preços observado é plenamente justificável. Por ora, a reação parece concentrada no mercado de energia, sem grandes reflexos sobre o sentimento de risco global.
Análise técnica e níveis-chave do S&P 500
Do ponto de vista técnico, o S&P 500 mantém uma tendência de alta. Após a queda acentuada de 2,5% na primeira semana de outubro, o índice rompeu algumas médias móveis e níveis de suporte de curto prazo, atraindo posições vendidas. A rápida recuperação observada na semana passada, porém, reforçou um princípio clássico dos mercados: a tendência ainda é sua aliada. Apesar da volatilidade recente, o índice segue em território positivo e acima dos principais níveis técnicos que haviam sido temporariamente perdidos.
Tanto o S&P 500 quanto outros índices americanos e globais continuam formando topos e fundos ascendentes, sinal claro de que o movimento de alta permanece ativo. Uma reversão real exigiria a quebra decisiva de suportes relevantes e a confirmação de um padrão de topo, condições que ainda não se configuraram. Nesse contexto, a estratégia de compra nas correções segue predominando, mesmo em patamares mais elevados.
Atualmente, o suporte imediato dos futuros do S&P 500 está na faixa entre 6.700 e 6.710 pontos, alinhado a máximas e fechamentos recentes e à média móvel exponencial de 21 dias. Abaixo disso, há uma linha de tendência de curto prazo próxima da região de 6.600–6.610 pontos, enquanto a mínima mensal está em 6.540 pontos, onde devem se concentrar diversas ordens de stop.
No lado superior, a resistência inicial aparece em torno de 6.760 pontos, nível que atuou como suporte e resistência nas últimas sessões. Um rompimento claro acima desse patamar recoloca em foco a máxima histórica de 6.812 pontos, seguida pelos níveis psicológicos de 6.900 e 7.000 pontos.
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