Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Investing.com - O BMO Capital rebaixou a Axalta Coating Systems (NYSE:AXTA), fabricante de revestimentos com capitalização de mercado de US$ 6,5 bilhões, de Outperform para Market Perform e reduziu significativamente seu preço-alvo para US$ 33,00, de US$ 51,00 anteriormente. A ação, atualmente negociada a US$ 29,85, mostra sinais de estar ligeiramente subvalorizada de acordo com a análise de Valor Justo do InvestingPro.
O rebaixamento ocorre após o BMO Capital concluir uma análise abrangente do setor de reparação e repintura, identificando desafios de curto prazo e riscos estruturais de longo prazo para os negócios da Axalta. Isso está alinhado com o sentimento mais amplo do mercado, já que os dados do InvestingPro mostram que 8 analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucro para baixo, apesar do atrativo índice P/L da empresa de 14,6x e da sólida margem bruta de 34,36%.
O BMO Capital destacou especificamente preocupações sobre os Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS) e tendências de segurança que estariam chegando a um possível "ponto de inflexão" que poderia acelerar a redução nas taxas de acidentes no futuro.
A firma observou que essas melhorias tecnológicas de segurança, combinadas com pressões no setor de seguros e uma frota de carros envelhecida, podem continuar a reduzir os volumes de repintura no mercado de revestimentos automotivos.
Embora o BMO Capital tenha reconhecido que os obstáculos de curto prazo no segmento de Repintura já haviam sido divulgados anteriormente, o rebaixamento reflete uma preocupação maior sobre as perspectivas de longo prazo para este segmento-chave de negócios.
Em outras notícias recentes, a Axalta Coating Systems divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) diluído ajustado de US$ 0,59, superando os US$ 0,55 previstos. No entanto, a receita da empresa foi de US$ 1,26 bilhão, ligeiramente abaixo dos US$ 1,29 bilhão esperados. Apesar da queda na receita, a margem EBITDA ajustada da Axalta cresceu pelo décimo trimestre consecutivo, refletindo fortes estratégias operacionais. A Axalta projeta que suas vendas líquidas anuais fiquem entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,375 bilhões, com margens EBITDA ajustadas esperadas próximas a 22%.
Em outros desenvolvimentos, o analista da JPMorgan, Jeffrey Zekauskas, rebaixou a classificação das ações da Axalta de acima da média para Neutral, reduzindo o preço-alvo de US$ 42,00 para US$ 32,00. O rebaixamento reflete preocupações sobre potenciais desafios nos setores de revestimentos automotivos e industriais, que podem impactar o desempenho da empresa. Zekauskas destacou riscos no mercado global de OEM automotivo e no mercado norte-americano de Repintura, que poderiam levar a decepções de volume e lucros para a Axalta. Apesar da Axalta ser negociada com desconto em comparação à PPG Industries, a JPMorgan não considera mais a ação relativamente atrativa. A perspectiva revisada pela JPMorgan sinaliza cautela aos investidores em relação ao desempenho da Axalta no próximo ano, à luz dos desafios de mercado antecipados.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.