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Investing.com — Na quinta-feira, analistas da BofA Securities elevaram as ações da Vale S.A. (NYSE: VALE), uma das principais empresas de mineração, de Neutro para Compra, estabelecendo um novo preço-alvo de US$ 11,50, acima dos US$ 11,00 anteriores. A atualização surge como resposta à recente queda no valor das ações da empresa após a imposição de tarifas. Atualmente negociando próximo à sua mínima de 52 semanas de US$ 8,05, a análise do InvestingPro sugere que a ação está subvalorizada, apoiando a visão da BofA Securities sobre a atratividade da avaliação.
As ações da Vale enfrentaram pressão de baixa, mas os analistas da BofA Securities acreditam que a atual avaliação descontada da empresa, juntamente com sua narrativa fundamental melhorada, proporciona uma margem de segurança suficiente. Com um índice P/L de 7,01 e um impressionante rendimento de dividendos de 8,47%, a ação apresenta métricas de valor convincentes. Esta reavaliação ocorre à luz de uma perspectiva mais cautelosa sobre os preços do minério de ferro, que são um fator significativo nos negócios da Vale. Os dados do InvestingPro revelam que a empresa mantém uma pontuação de saúde financeira geral "BOA" de 2,79, sugerindo fundamentos robustos apesar dos desafios do mercado.
De acordo com a BofA Securities, a Vale está agora sendo negociada a um múltiplo de valor da empresa em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EV/EBITDA) de 4,2, embora os dados do InvestingPro mostrem um EV/EBITDA atual de 3,8, indicando métricas de avaliação ainda mais atrativas. Eles também preveem que a empresa gerará um rendimento de fluxo de caixa livre para o patrimônio (FCFE) de 8,5% em 2025, excluindo despesas relacionadas aos incidentes de Mariana e Brumadinho. Os analistas consideram esses números convincentes, especialmente dada sua projeção de preços do minério de ferro a US$ 96 por tonelada. Para insights mais profundos sobre a avaliação da Vale e 8 ProTips adicionais, os assinantes podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente.
O objetivo de preço revisado sugerido pela BofA Securities é baseado na taxa de câmbio atual, traduzindo-se em US$ 11,50 por American Depositary Receipt (ADR) ou R$ 71 por ação, um aumento em relação ao alvo anterior de US$ 11,00 por ADR ou R$ 68 por ação. Este novo alvo reflete a confiança dos analistas no potencial de investimento da Vale, apesar dos recentes desafios do mercado. O consenso dos analistas da empresa mostra um potencial de alta ainda maior, com alvos variando de US$ 10,00 a US$ 16,50 por ação.
Em outras notícias recentes, a Vale entrou em uma joint venture com a Global Infrastructure Partners (GIP) na Aliança Energia. Esta parceria surge enquanto a Vale está em negociações avançadas para vender uma participação majoritária em sua subsidiária de energia renovável e uma usina solar para a GIP. A Vale está considerando vender uma participação de 70% tanto na Aliança Energia quanto na usina solar, com estimativas de pagamento potencial variando de R$ 5-6 bilhões (US$ 870 milhões a US$ 1,04 bilhão). A movimentação é vista estrategicamente pelo RBC, pois poderia diminuir a dívida líquida da Vale em 7% enquanto mantém custos de energia competitivos. Embora outras empresas tenham demonstrado interesse, a Vale decidiu negociar exclusivamente com a GIP. Nenhum contrato final foi assinado ainda, pois a Vale ainda está explorando potenciais parcerias para a Aliança. O valor no balanço da participação da Vale na Aliança foi observado como sendo de US$ 700 milhões no final de 2024. As conversas entre Vale e GIP estão supostamente progredindo, embora a GIP não tenha comentado sobre as discussões em andamento.
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