Jefferies mantém classificação de Compra para Boeing com meta de 200 dólares

Publicado 15.11.2024, 15:20
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Na sexta-feira, a Jefferies, uma firma global de banco de investimentos, manteve sua classificação de Compra e meta de preço de 200,00 dólares para a Boeing (NYSE:BA). A firma abordou preocupações sobre o potencial impacto das tensões comerciais entre EUA e China nas ações do fabricante de aeronaves. As ações da Boeing sofreram uma queda de 10% desde a eleição, em contraste com um aumento de 4% no índice S&P 500. Acredita-se que esse declínio seja impulsionado por temores renovados de que as aeronaves da Boeing possam se envolver em disputas comerciais, à medida que os EUA consideram novas tarifas sobre a China.

A análise da Jefferies sugere que a reação do mercado pode estar exagerada, observando que a China atualmente representa apenas 2% da carteira de pedidos da Boeing, ou 13% incluindo pedidos de clientes não identificados. Isso é uma diminuição significativa em relação à participação de 23% nas entregas da Boeing de 2012 a 2018. Além disso, a perspectiva da firma permanece positiva, citando que o livro de pedidos das aeronaves da Boeing ainda está supersubscrito em comparação com suas estimativas.

Olhando para os anos de 2025 a 2027, a firma prevê que o livro de pedidos do Boeing 737 MAX será aproximadamente 20% maior do que a própria previsão da Jefferies. Mesmo se todos os 150 pedidos atribuídos à China ou a clientes não identificados fossem excluídos, o livro de pedidos ainda seria cerca de 10% maior do que o esperado. Esse excedente é visto como uma redução do risco associado ao aumento da produção da Boeing.

O comentário da Jefferies sublinha a força do livro de pedidos da Boeing, apesar das atuais tensões geopolíticas e incertezas do mercado. A análise da firma indica confiança na capacidade da Boeing de navegar por potenciais conflitos comerciais com a China e manter um cronograma de produção robusto nos próximos anos.

Em outras notícias recentes, a Boeing tem feito movimentos estratégicos para fortalecer suas operações e liderança. A empresa recentemente nomeou Tim Buckley, ex-presidente e CEO do The Vanguard Group, para seu Conselho de Administração. Espera-se que a vasta experiência de Buckley em gestão financeira e tecnologia forneça insights valiosos em finanças e governança. Além disso, a Boeing também adicionou outros nove diretores desde 2019, cada um contribuindo com expertise em vários campos.

Em termos de operações, as entregas de jatos comerciais da Boeing enfrentaram uma queda significativa devido a uma greve que paralisou a maior parte da produção de aeronaves da empresa. No entanto, a empresa conseguiu reportar 63 pedidos brutos em outubro sem cancelamentos. Para estabilizar sua cadeia de suprimentos e reiniciar a produção de jatos, a Boeing forneceu à Spirit AeroSystems, um fornecedor-chave, até 350 milhões de dólares em pagamentos antecipados.

O Avia Solutions Group fez um pedido de 40 jatos Boeing 737 Max 8, indicando uma confiança restaurada na segurança e capacidades operacionais da aeronave. Enquanto a Boeing se prepara para reiniciar a produção de suas aeronaves 737 MAX, a Administração Federal de Aviação (FAA) anunciou sua intenção de aumentar a supervisão para garantir a adesão ao seu sistema de gerenciamento de riscos de segurança.

Insights do InvestingPro

Enquanto a Jefferies mantém uma perspectiva positiva sobre a Boeing (NYSE:BA) com uma classificação de Compra e uma meta de preço de 200 dólares, dados recentes do InvestingPro pintam um quadro mais complexo da saúde financeira atual da empresa. A capitalização de mercado da Boeing é de 103,75 bilhões de dólares, refletindo sua posição significativa na indústria Aeroespacial e de Defesa. No entanto, a empresa enfrenta vários desafios que os investidores devem considerar.

As Dicas do InvestingPro destacam que a Boeing "pode ter dificuldades em fazer pagamentos de juros sobre dívidas" e "sofre de margens de lucro bruto fracas". Essas preocupações são apoiadas pelos dados, que mostram uma margem de lucro bruto de apenas 3,62% para os últimos doze meses até o terceiro trimestre de 2023. Além disso, a renda operacional e o EBITDA da empresa são ambos negativos, em -5,8 bilhões de dólares e -3,99 bilhões de dólares respectivamente, indicando problemas contínuos de rentabilidade.

O desempenho recente das ações está alinhado com as observações da Jefferies, com dados do InvestingPro mostrando um declínio de preço de 21,69% nos últimos três meses e uma queda de 47% no ano até o momento. Essa volatilidade é ainda mais enfatizada pelo fato de a ação estar sendo negociada a apenas 51,84% de sua alta de 52 semanas.

Apesar desses desafios, os analistas estabeleceram uma meta de valor justo de 190,5 dólares para as ações da Boeing, sugerindo um potencial de alta em relação ao seu preço de negociação atual. Investidores que buscam uma análise mais abrangente podem acessar 12 Dicas adicionais do InvestingPro para a Boeing, oferecendo insights mais profundos sobre as perspectivas financeiras e posição de mercado da empresa.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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