O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
Investing.com — Na sexta-feira, o Morgan Stanley iniciou a cobertura da Himax Technologies (NASDAQ:HIMX), uma empresa de semicondutores com capitalização de mercado de US$ 1,32 bilhões, com classificação acima da média e estabeleceu um preço-alvo de US$ 8,80. De acordo com dados do InvestingPro, as ações mostraram forte impulso com retorno de 28,31% nos últimos seis meses, apesar de serem negociadas abaixo da máxima de 52 semanas de US$ 13,91. A firma prevê que a Himax expandirá seus negócios de circuitos integrados (CI) não-drivers, aproveitando oportunidades nos mercados de IA em nuvem (CPO) e IA de borda (óculos de IA e PC). Espera-se que essa mudança estratégica contribua positivamente para o crescimento da receita e as margens de lucro da empresa nos próximos anos.
Segundo o Morgan Stanley, projeta-se que o negócio de CI não-driver da Himax cresça de 17% de sua receita total em 2024 para 31% até 2027. Esse crescimento será apoiado pelos avanços da empresa em óptica em nível de wafer (WLO) para IA em nuvem, tecnologia de cristal líquido em silício (LCoS) e soluções WiseEye. Essas áreas são vistas como impulsionadores-chave para o desempenho futuro da empresa. Com receita anual atual de US$ 914,38 milhões e uma saudável margem bruta de 30,73%, a análise do InvestingPro sugere que a empresa está bem posicionada para executar essa estratégia de crescimento, com múltiplos ProTips indicando forte saúde financeira.
Além da expansão no setor de CI não-driver, espera-se que o negócio tradicional de CI driver de display (DDIC) da Himax continue proporcionando fluxos de caixa estáveis. O Morgan Stanley acredita que um mix de produtos mais favorável contribuirá para essa estabilidade. O preço-alvo de US$ 8,80 do banco reflete um múltiplo de 21 vezes sobre o lucro por ação (LPA) estimado da empresa para 2025, ligeiramente acima de um desvio padrão de seu índice histórico de preço-lucro (P/L) desde 2020.
A classificação acima da média e o preço-alvo são baseados na confiança do Morgan Stanley na capacidade da Himax de capitalizar tendências tecnológicas emergentes. A análise da firma sugere que o progresso da Himax em áreas-chave justifica uma avaliação mais alta em comparação com suas médias históricas. Os dados do InvestingPro apoiam essa visão, mostrando que as ações são negociadas a um atraente índice PEG de 0,26 e um P/L de 14,98x, enquanto mantém lucratividade com lucro líquido de US$ 87,24 milhões. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da Himax, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.
A Himax Technologies ainda não comentou sobre a nova cobertura ou o preço-alvo estabelecido pelo Morgan Stanley. O desempenho das ações da empresa nos próximos meses provavelmente será influenciado pelas avaliações dos investidores sobre seu potencial de crescimento nos mercados de CI não-driver e o sucesso contínuo de seu negócio DDIC.
Em outras notícias recentes, a Himax Technologies divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024, atendendo às expectativas dos analistas para o lucro por ação (LPA) e superando as previsões de receita. A empresa registrou um LPA de US$ 0,14, alinhado com as previsões, e reportou receitas de US$ 237,2 milhões, excedendo os US$ 209,8 milhões antecipados. A receita da Himax para o trimestre mostrou um aumento sequencial de 6,7% e um crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior. A empresa continua sendo líder no mercado de circuitos integrados (CI) de display automotivo, detendo mais de 50% de participação no mercado de TDDI automotivo. Olhando para frente, a Himax prevê um declínio sequencial de receita de 8,5% a 12,5% para o primeiro trimestre de 2025, com margens brutas esperadas para permanecer em torno de 30,5%. Apesar do declínio esperado, a empresa continua otimista sobre seu negócio automotivo, que representou quase metade de sua receita total em 2024. Além disso, a Himax está avançando em sua tecnologia CPO, com expectativas de receita substancial após o início da produção em massa em 2026. Analistas da Nomura demonstraram interesse na tecnologia CPO da empresa, que atualmente está na fase de validação de engenharia e produção experimental.
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