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Investing.com — Na segunda-feira, o Morgan Stanley iniciou a cobertura das ações da WK Kellogg (NYSE:KLG) com uma classificação "Underweight" e estabeleceu um preço-alvo de US$ 18,00. A nova classificação reflete preocupações sobre a visibilidade dos lucros da empresa, que o Morgan Stanley atribui a tendências fracas de categoria e contínuas perdas de participação de mercado que poderiam impedir a capacidade da Kellogg de atingir suas metas de expansão de margem. A empresa, atualmente negociada a um índice P/L de 24,1x com receita anual de US$ 2,7 bilhões, mostrou desempenho financeiro misto com um EBITDA de US$ 302 milhões nos últimos doze meses.
A firma de pesquisa destacou que as crescentes necessidades de caixa da Kellogg podem limitar a flexibilidade do balanço da empresa, evidenciada por um preocupante índice de dívida sobre patrimônio de 2,04 e índice de liquidez corrente de 0,74. Embora reconheça que a avaliação das ações da Kellogg não seja exigente, o Morgan Stanley sugere que a avaliação atual é justificada devido aos desafios de curto prazo e às limitadas perspectivas de crescimento para a empresa no médio prazo.
A análise do Morgan Stanley indica que o gigante de cereais e snacks está enfrentando ventos contrários significativos que podem afetar seu desempenho financeiro. De acordo com dados do InvestingPro, embora a empresa tenha sido lucrativa nos últimos doze meses, as obrigações de curto prazo atualmente excedem os ativos líquidos, destacando potenciais preocupações de liquidez. A firma enfatizou que as pressões competitivas no mercado provavelmente continuarão afetando a participação e a lucratividade da Kellogg.
O início da cobertura com uma classificação "Underweight" sugere que o Morgan Stanley espera que as ações da Kellogg tenham desempenho inferior em relação a outras ações do setor. O preço-alvo de US$ 18,00 implica uma visão cautelosa sobre o potencial de valorização da ação.
A Kellogg, conhecida por seus cereais e alimentos de conveniência, tem trabalhado em várias estratégias para impulsionar vendas e margens, mas a avaliação do Morgan Stanley sinaliza que podem haver tempos difíceis pela frente para a empresa enquanto navega em um cenário de mercado desafiador.
Em outras notícias recentes, a WK Kellogg reportou lucros do quarto trimestre que excederam as expectativas dos analistas, com lucro ajustado por ação atingindo US$ 0,42, superando a estimativa de consenso de US$ 0,23. Apesar da superação dos lucros, a receita para o trimestre foi de US$ 640 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 647,86 milhões antecipados, marcando um declínio de 1,8% ano a ano. Para o ano completo de 2024, a empresa reportou vendas líquidas de US$ 2,708 bilhões, uma queda de 2% em relação ao ano anterior, atribuindo o declínio a condições comerciais desafiadoras. No entanto, a Kellogg melhorou sua lucratividade, com o EBITDA ajustado do quarto trimestre subindo 7,5% ano a ano para US$ 57 milhões, e o EBITDA ajustado do ano completo aumentando 6,6% para US$ 275 milhões.
À luz desses resultados, o analista Rob Dickerson da Jefferies elevou o preço-alvo para as ações da Kellogg para US$ 17,00 de US$ 16,00, mantendo uma classificação "Hold" para a ação. O analista observou que as vendas e o EBITDA da Kellogg excederam as estimativas de consenso, com margens brutas e de EBITDA superando as expectativas em 110 e 40 pontos base, respectivamente. Olhando para o futuro, a Kellogg forneceu orientação para 2025, projetando um leve declínio nas vendas orgânicas de cerca de 1%, enquanto espera que o EBITDA ajustado cresça entre 4% e 6%. A liderança da empresa destacou inovações futuras e estratégias comerciais como parte de seu plano para o ano. Apesar das vendas mais baixas, a empresa permanece otimista sobre ganhar participação de mercado dentro de uma categoria desafiadora.
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