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Investing.com — Na sexta-feira, a Needham, uma importante firma de pesquisa, ajustou sua perspectiva financeira para a Globant S.A. (NYSE: NYSE:GLOB), reduzindo o preço-alvo de US$ 130,00 para US$ 115,00, enquanto mantém a recomendação de Compra para as ações. A revisão segue a recente divulgação dos resultados do primeiro trimestre da Globant, que não atenderam às expectativas. De acordo com dados do InvestingPro, sete analistas revisaram recentemente suas estimativas de lucro para baixo, embora a empresa mantenha uma capitalização de mercado de US$ 5,85 bilhões com crescimento de receita de 11,9% nos últimos doze meses. O desempenho abaixo do esperado foi atribuído a uma queda generalizada na demanda, com clientes, especialmente na América Latina e América do Norte, adiando projetos e reduzindo gastos devido ao clima incerto do comércio global.
A administração da Globant prevê que essas condições desafiadoras continuem no curto prazo, levando a uma previsão cautelosa para o segundo trimestre e uma perspectiva reduzida para o ano fiscal de 2025. Apesar desses contratempos, as ações sofreram um impacto significativo no after-hours, com expectativa de queda de mais de 25%. A análise do InvestingPro mostra que a ação atualmente é negociada a um índice P/L de 34,65x, com uma Pontuação de Saúde Financeira classificada como BOA. Com o índice preço-lucro (P/L) da ação para o ano fiscal de 2026 estimado em cerca de 15 vezes e com estimativas reduzidas refletindo uma perspectiva mais prudente para o restante do ano fiscal de 2025, analistas da Needham acreditam que as avaliações atuais apresentam um cenário atraente de risco-recompensa para investidores que buscam valor.
A posição da firma é que, embora os resultados reportados e as projeções futuras sejam menos que ideais, a reação atual do mercado e o preço ajustado das ações podem oferecer uma oportunidade valiosa para compradores. O preço-alvo atualizado de US$ 115 pretende refletir os obstáculos de curto prazo enfrentados pela Globant.
A experiência da Globant reflete tendências mais amplas do setor, onde empresas estão lidando com o impacto das incertezas globais nos gastos dos clientes e nos cronogramas de projetos. À medida que o mercado processa essas informações, as ações da Globant devem abrir com uma avaliação marcadamente mais baixa, levando em conta os desafios imediatos da empresa e o contexto econômico mais amplo.
Em outras notícias recentes, a Globant S.A. reportou lucros do primeiro trimestre que não atenderam às expectativas dos analistas, com lucro por ação ajustado de US$ 1,50, abaixo dos US$ 1,60 projetados. A receita do trimestre foi de US$ 611,1 milhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, mas ainda abaixo dos US$ 624,97 milhões esperados. As orientações da empresa para o segundo trimestre e para o ano inteiro também decepcionaram, com projeções de receita e lucros ficando atrás das estimativas de consenso. A Piper Sandler respondeu rebaixando a classificação das ações da Globant de acima da média para Neutra e reduzindo o preço-alvo para US$ 116 de US$ 154, citando desafios macroeconômicos e uma redução em clientes de alto valor e no número de funcionários. Da mesma forma, o JPMorgan revisou o preço-alvo da Globant para baixo, para US$ 108 de US$ 146, mantendo uma classificação acima da média, observando a queda inesperada na receita e o ajuste nas orientações. Apesar desses desafios, o CEO da Globant, Martín Migoya, enfatizou o foco da empresa em oportunidades relacionadas à IA e crescimento impulsionado pela tecnologia. No entanto, o CFO Juan Urthiague reconheceu a necessidade de navegar pelas atuais incertezas econômicas globais com foco em margens e fluxo de caixa. À medida que a empresa continua a atender mais de 1.000 clientes gerando receita significativa, os analistas permanecem cautelosos sobre as perspectivas de crescimento no curto prazo.
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