Após balanço ruim, os fundamentos da Weg (WEGE3) continuam bons para compra?
Investing.com — Na terça-feira, a Piper Sandler atualizou sua avaliação sobre a Shell Plc (NYSE: NYSE:SHEL), elevando o preço-alvo para US$ 80 em comparação aos US$ 72 anteriores, enquanto manteve a classificação acima da média para as ações da empresa. O ajuste segue uma análise abrangente dos resultados do primeiro trimestre no setor de petróleo integrado. De acordo com dados do InvestingPro, a Shell, com uma capitalização de mercado de US$ 199,4 bilhões, parece subvalorizada com base em sua análise de Valor Justo. A empresa mantém uma pontuação "BOA" em saúde financeira geral, sustentada por fortes métricas de fluxo de caixa.
A equipe de commodities da firma revisou suas perspectivas de preços para 2025/2026, agora esperando que o petróleo Brent tenha média de US$ 63 e US$ 61 por barril, respectivamente, uma redução em relação às estimativas anteriores de US$ 74 e US$ 76 por barril. Por outro lado, a previsão de preço médio do gás natural foi aumentada para US$ 3,50 por milhão de unidades térmicas britânicas (mmbtu), acima dos US$ 3,25 anteriores. Apesar da volatilidade do mercado, a Shell demonstrou resiliência com um EBITDA robusto de US$ 51,27 bilhões nos últimos doze meses e um impressionante rendimento de fluxo de caixa livre de 16%.
Apesar da perspectiva de preços mais baixos para commodities, analistas da Piper Sandler acreditam que as companhias de petróleo integradas (IOCs), devido aos seus sólidos balanços, crescimento visível e profundidade de recursos, manterão o impulso mesmo durante possíveis fraquezas do mercado. Além disso, os ventos favoráveis do refino podem proporcionar alguma compensação, embora o foco dos investidores possa mudar para a sustentabilidade das distribuições aos acionistas sob essas condições. A avaliação da firma sugere que, a US$ 55 e US$ 65 por barril de petróleo Brent, o fluxo de caixa operacional (CFO) das IOCs cobriria apenas 25% e 59% do ritmo atual de recompra de ações, respectivamente.
A Shell destacou-se entre seus pares no primeiro trimestre, sendo a única empresa na cobertura da Piper Sandler a financiar completamente despesas de capital, dividendos e recompras através de seu CFO, com aproximadamente US$ 2 bilhões de sobra. A análise do InvestingPro revela que a administração tem recomprado ações agressivamente, enquanto mantém pagamentos de dividendos por 21 anos consecutivos com um rendimento atual de 4,31%. Embora reconheça o debate mais amplo sobre até que ponto as IOCs deveriam depender de seus balanços para manter os níveis de recompra de ações, a Piper Sandler vê a Shell como a principal escolha no setor. A firma observa que, exceto pela BP, que ainda lida com preocupações de balanço, a maioria das IOCs está bem equipada para lidar com uma queda nos preços das commodities. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e potencial de crescimento da Shell, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Shell anunciou o início da produção em seu projeto Dover no Golfo da América, marcando um desenvolvimento significativo em suas operações em águas profundas. Espera-se que esta iniciativa produza uma produção máxima estimada de 20.000 barris de óleo equivalente por dia, aumentando as robustas capacidades de produção da Shell. Adicionalmente, a Shell revelou planos para vender sua participação de 16,125% na Colonial Enterprises para a Brookfield Infrastructure Partners por US$ 1,45 bilhão, uma medida destinada a simplificar seu portfólio e focar em áreas de vantagem competitiva. Prevê-se que esta transação seja concluída no quarto trimestre do ano, pendente aprovações regulatórias.
Na esfera financeira, a TD Cowen ajustou o preço-alvo da Shell de US$ 82,00 para US$ 76,00, mantendo a classificação de Compra. A revisão segue uma reavaliação do lucro por ação do primeiro trimestre da Shell, agora estimado em US$ 1,58, abaixo do consenso de US$ 1,70. O analista Jason Gabelman da TD Cowen destacou o forte balanço da Shell e sua capacidade de sustentar dividendos mesmo com preços baixos do petróleo, sugerindo recompras contínuas de ações. Além disso, o UBS identificou a Shell como uma das posições longas mais populares no setor de energia, junto com a TotalEnergies, após uma resposta positiva ao recente Dia de Mercado de Capitais da Shell.
A Shell também anunciou uma mudança de liderança, com Colette Hirstius definida para substituir Gretchen Watkins como Presidente da Shell USA, a partir de 1º de agosto de 2025. Hirstius, atualmente Vice-Presidente Executiva do Golfo da América, continuará suas funções existentes junto com seu novo papel. Esta transição é vista como parte da estratégia da Shell para fortalecer sua presença no mercado americano. Estes desenvolvimentos refletem os esforços contínuos da Shell para otimizar suas operações e posicionamento estratégico no cenário energético global.
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