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Investing.com — Na quinta-feira, o RBC Capital Markets ajustou seu preço-alvo para as ações da Baker Hughes, reduzindo-o para US$ 46,00 do valor anterior de US$ 50,00, mantendo a classificação de Outperform. A revisão segue os resultados do primeiro trimestre de 2025 da empresa, onde o EBITDA da Baker Hughes de US$ 4,62 bilhões superou ligeiramente as expectativas dos analistas em 2%. A empresa, atualmente negociada a US$ 35,60 com uma capitalização de mercado de US$ 35,54 bilhões, viu suas ações caírem 7,76% na última semana. Apesar de superar as estimativas, as perspectivas para o ano inteiro da empresa são afetadas pelas incertezas atuais em torno de tarifas e preços de commodities.InvestingPro revela que a Baker Hughes mantém uma pontuação Piotroski perfeita de 9, indicando forte saúde financeira e eficiência operacional.
Keith Mackey, do RBC Capital Markets, observou que, embora as condições atuais sejam desafiadoras, a recente desvalorização das ações da Baker Hughes em relação às máximas de 2024 pode representar uma boa oportunidade para investidores dispostos a exercer paciência. Ele elaborou ainda que as estimativas para o EBITDA em 2025 e 2026 foram reduzidas em 5% e 6%, respectivamente. As ações atualmente são negociadas a um atrativo índice P/L de 12,8x e oferecem um rendimento de dividendos de 2,56%. A classificação Outperform foi mantida com base na crença de que as ações agora estão posicionadas como um investimento atrativo.
O preço-alvo de US$ 46 estabelecido pelo RBC Capital é derivado de um múltiplo consistente de 10,0x aplicado à estimativa de EBITDA da empresa para 2026. Esta avaliação é ainda apoiada por uma análise de Soma das Partes (SOTP). Segundo Mackey, o múltiplo aplicado reflete avaliações respectivas de 8,5x para o segmento de Serviços e Equipamentos para Campos Petrolíferos (OFSE) da Baker Hughes e 12,0x para seu negócio de Tecnologia Industrial e Energética (IET).
A Baker Hughes tem navegado em um cenário macroeconômico complexo, com preços de commodities flutuantes e preocupações relacionadas a tarifas influenciando a dinâmica do setor. Apesar desses ventos contrários, a análise do RBC Capital sugere que a atual avaliação das ações da empresa pode ser atraente para investidores com uma perspectiva de longo prazo.
A posição da firma sobre a Baker Hughes permanece positiva, como evidenciado pela continuação da classificação Outperform. Investidores e observadores do mercado provavelmente manterão um olhar atento ao desempenho da empresa e sua capacidade de se adaptar ao ambiente econômico em evolução.
Em outras notícias recentes, a Baker Hughes reportou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 0,51, que superou as expectativas dos analistas de US$ 0,48. Apesar dessa superação nos lucros, a receita da empresa ficou abaixo, chegando a US$ 6,43 bilhões em comparação com os US$ 6,53 bilhões antecipados. A empresa demonstrou um aumento de 19% no LPA ajustado em relação ao ano anterior, embora as deficiências de receita e preocupações do mercado sobre a diminuição dos gastos upstream tenham impactado o sentimento dos investidores. A Baker Hughes continua focada na melhoria de margens e expansão de mercado, particularmente em seu setor de Tecnologia Industrial e Energética (IET), que mostrou forte desempenho com pedidos significativos. A empresa estabeleceu uma previsão para o 2º tri de 2025, projetando receita total entre US$ 6,3 bilhões e US$ 7,0 bilhões e EBITDA total entre US$ 1,04 bilhão e US$ 1,2 bilhão. Analistas da S&P recentemente elevaram a classificação de crédito de longo prazo da Baker Hughes para A, refletindo confiança na estabilidade financeira da empresa. A firma permanece comprometida em atingir uma meta de margem de 20% em seu segmento de Serviços e Equipamentos para Campos Petrolíferos (OFSE), apesar de desafios como impactos tarifários estimados entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões para o ano.
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