Por Steven Scheer
JERUSALÉM (Reuters) - Facebook, Google e YouTube estão cumprindo com até 95 por cento dos pedidos israelenses para remover conteúdos que o governo diz que incitam a violência palestina, disse a ministra da Justiça de Israel nesta segunda-feira.
Talvez impulsionadas pela ameaça da ministra de criar leis que tornem as empresas abertas a acusações se hospedarem imagens ou mensagens que incitem o terrorismo, o percentual de cumprimento voluntário disparou ante 50 por cento em um ano, disse ela.
"Nosso maior objetivo é que essas empresas façam seu próprio monitoramento de material de incitação", disse Ayelet Shaked após uma reunião com representantes do Facebook.
"Assim como os vídeos do Estado Islâmico estão sendo monitorados e removidos das redes sociais, nós queremos que eles tomem a mesma atitude contra material palestino que incite terrorismo", disse ela na Conferência Internacional Antiterrorismo, nas proximidades de Tel Aviv.
O Facebook não quis confirmar a afirmação de Shaked de que cumpriu com 95 por cento dos pedidos de Israel, mas uma porta-voz disse que a empresa retira constantemente materiais ofensivos e responde a pedidos de muitos países, organizações e indivíduos.
Um porta-voz do Google, controladora do Youtube, que segundo Shaked cumpriu com 80 por cento dos pedidos, não quis comentar.
(Por Steven Scheer; reportagem adicional por Jeffrey Heller)