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Investing.com - A Bernstein prevê que os preços do cobre permanecerão elevados em torno de US$ 10.000 por tonelada, já que o setor enfrenta desafios significativos de produção, segundo nota de pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
A firma de investimentos relata que a produção de cobre ficou abaixo das estimativas de consenso por três anos consecutivos, com 2025 potencialmente continuando essa tendência, pois aproximadamente um milhão de toneladas em atrasos de produção já foram anunciados. Enquanto a demanda por cobre cresce consistentemente a quase 3% CAGR (cerca de um milhão de toneladas anualmente), o crescimento da oferta ficou em 2,5% desde 2022.
A Bernstein identifica oito desafios comuns que afetam as operações de mineração de cobre, categorizando-os como questões estruturais ou cíclicas. Os desafios estruturais incluem dureza do minério, teores mais baixos, aumento da profundidade de mineralização, atividade sísmica e obstáculos regulatórios, enquanto os problemas cíclicos abrangem riscos geopolíticos, greves trabalhistas e restrições de disponibilidade de água.
A análise da empresa sobre revisões de perspectivas de produção entre as principais mineradoras e operações de minas individuais revela que as revisões negativas geralmente excedem as positivas em magnitude. A Bernstein argumenta que as estimativas de consenso permanecem "excessivamente otimistas" porque geralmente seguem orientações de produção das empresas derivadas de planos de mina que não consideram adequadamente esses desafios.
Essas restrições contínuas de oferta reforçam a perspectiva de longo prazo otimista da Bernstein sobre o cobre, com a empresa concluindo que o preço do metal em torno de US$ 10.000 por tonelada representa "o novo normal" à medida que o mercado equilibra o crescimento persistente da demanda contra a oferta limitada.
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