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Bolsonaro sanciona projeto de lei que prorroga uso de térmicas a carvão em SC

Publicado 06.01.2022, 09:46
Atualizado 06.01.2022, 13:43
Bolsonaro sanciona projeto de lei que prorroga uso de térmicas a carvão em SC

Na contramão de um movimento global de abandonar o uso de carvão, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou projeto de lei que prorroga a contratação de térmicas dessa fonte, uma das mais poluentes, em Santa Catarina, por 15 anos, contados a partir de 1º de janeiro de 2025. O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6.

O benefício à indústria carbonífera foi incluído em um projeto de lei que cria um subsídio para baratear tarifas de energia de pequenas distribuidoras na Câmara dos Deputados. A medida foi confirmada posteriormente pelo Senado Federal, com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME).

O uso de térmicas a carvão é criticado por ambientalistas por serem mais poluentes. Para especialistas, a manutenção de incentivos para esta fonte de energia traz diversos efeitos negativos, como a redução da competitividade do Brasil frente a outras nações e prejuízos para consumidores, que vão continuar bancando uma energia mais cara.

De acordo com cálculos da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), a medida deve ter um custo de R$ 840 milhões por ano para todos os consumidores. Hoje, brasileiros já pagam para garantir subsídios a um grupo de usinas a carvão mineral. Em 2022, a previsão é que sejam destinados R$ 907 milhões.

A lei determina a prorrogação dos contratos do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no Sul de Santa Catarina, por meio de contrato de energia de reserva. De acordo com a lei, a quantidade de energia a ser adquirida deverá ser suficiente para consumir o volume mínimo de carvão estipulado em contratos vigentes. Entretanto, a partir da prorrogação do contrato, o Complexo não terá mais subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para aquisição de carvão.

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A nova legislação determina que os contratos devem estabelecer ainda "uma receita fixa suficiente para cobrir os custos associados à geração contratual de que trata esse parágrafo, incluindo custos com combustível primário e secundário associados, custos variáveis operacionais, assim como a adequada remuneração do custo de capital empregado nos empreendimentos".

Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República afirmou que a criação de um "Programa de Transição Energética Justa (TEJ)" visa "preservar as metas de neutralidade na emissão de carbono da economia brasileira até 2050".

O governo alega que a medida está em linha com o conceito de Justiça Climática debatido na COP26. realizada no ano passado em Glasgow, no Reino Unido.

"A sanção ao projeto será importante para promover uma transição energética justa para a região carbonífera do Estado de Santa Catarina, observados os impactos ambientais, econômicos e sociais e a valorização dos recursos energéticos e minerais, além de apoiar as concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica de pequeno porte", diz a nota.

O programa contará com um grupo com representantes da Casa Civil, Ministério de Minas e Energia (MME), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Regional, representantes do governo do Estado de Santa Catarina e associações e federações ligados à cadeia de carvão. O colegiado terá que, em até 12 meses, apresentar o "Plano de Transição Justa" com indicação de responsáveis e ações.

Últimos comentários

Isso, queima mais florestas pra criar gado...quem sabe chove mais e diminui o preço da energia? Ideologia de merdha deste governo...pqp
Brasil não é Europa. Bobagem ficar indo atrás de tudo que é moda que esses caras inventam, nossa realidade é outra.
governo na contra mão da economia mundial e meio ambiente. Um desastre esse governo.
Tem que ser muito idiota mesmo ser a favor do carvão kkkkk
EUA, Alemanha, China, India TODO MUNDO QUEIMA CARVAO PRA CARALHU, há mais de um seculo, aqui no Brasil vem um bandu de canalh fazer proselitismo contra queimar carvao e oferecer energia barata como os outros paises
Queimam carvão lá por falta de opção né Zé?! Aqui a gente queima carvão pra atender padrinho político e doador de campanha.
1) Se eu comer cocô, vc tbém come?; 2) Energia fóssil é mais cara; 3) Energia fóssil é muito mais poluente 4) Se não desmatar, chove mais!
Viva SC.
Contra mao do mundo uma ova a China mesmo aumentou o uso do carvao mineral vindo da Coreia do Norte e a midia partidaria nao fala nada
Interesse de alguém será?????
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