Selecionada por nossa IA preditiva, esta elétrica já dispara +15% em 2 meses
- O Bitcoin superou os US$ 120.000 nesta semana, avançando 7% e encerrando a fase de consolidação baixista.
- Fortes entradas em ETFs à vista e o aumento do interesse institucional seguem sustentando o movimento.
- A análise técnica indica possibilidade de recuo para US$ 116.500 antes de um novo teste em alvos superiores na faixa de US$ 125.500–132.000.
O Bitcoin superou um ponto de resistência crítica na tendência de alta desta semana e reforçou a perspectiva de mercado ao voltar a ultrapassar o nível de US$ 120.000 após semanas. A criptomoeda, que acumulou valorização semanal de até 7%, deu um passo importante para romper a fase de consolidação baixista.
Um ambiente positivo emergiu no mercado cripto, sustentado tanto pelas incertezas nos mercados globais quanto pelo aumento da demanda institucional por ativos digitais. Em especial, os fluxos para ETFs à vista e a busca de investidores por alternativas se destacam como fatores centrais do recente movimento do Bitcoin.
Fluxos em ETFs reforçam o Bitcoin
O desenvolvimento mais relevante nos últimos dias no mercado de criptoativos foi a entrada volumosa de capital em ETFs de Bitcoin à vista. Bilhões de dólares foram alocados em questão de dias, sinalizando renovado apetite por risco, sobretudo entre grandes fundos e investidores institucionais. Diante da instabilidade dos mercados tradicionais, a migração para ativos digitais permanece como um vetor fundamental para o Bitcoin.
Outro aspecto de suporte é a aceleração da integração de stablecoins por empresas. A adoção de moedas digitais estável cria uma ponte sólida entre a indústria cripto e as finanças tradicionais. Isso sugere que o Bitcoin, como ativo dominante no setor, pode desempenhar papel mais relevante em sistemas de pagamento globais e em infraestruturas financeiras no futuro.
Incerteza política fortalece a visão sobre cripto
A paralisação do governo federal dos EUA deteriorou o sentimento de risco. A possibilidade de que dados econômicos oficiais não fossem divulgados deixou os mercados com dificuldade de projeção, ao mesmo tempo em que investidores buscaram ativos de proteção. Nesse processo, o dólar americano permaneceu pressionado, o ouro renovou máximas e o Bitcoin se consolidou como alternativa em evidência.
Incertezas prolongadas ampliam riscos negativos para o crescimento. Nesse cenário, o Bitcoin tende a se diferenciar dos mercados tradicionais e atrair mais capital. Isso ocorre porque investidores podem intensificar a busca por ativos digitais como alternativa, sobretudo diante do aumento da probabilidade de impasses políticos e de novas rodadas de flexibilização monetária.
Outro fator de peso é a expectativa em relação à política monetária dos EUA. Após a desaceleração no mercado de trabalho, as projeções apontam para continuidade dos cortes de juros ao longo do ano. Esse quadro mantém o dólar sob pressão e pode gerar uma nova onda de demanda por Bitcoin. O afrouxamento das condições globais de liquidez tende a favorecer o interesse por ativos de maior risco.
O rali recente do Bitcoin quebrou o nível psicológico dos US$ 120.000, restabelecendo a confiança do mercado. Fluxos institucionais, incerteza política e expectativas de cortes de juros aparecem como os principais motores dessa tendência. A duração da paralisação e novos sinais sobre a política monetária continuarão determinantes para o preço nos próximos períodos.
Cenário técnico do Bitcoin
Em tendência positiva ao longo da semana, o Bitcoin ganhou força na segunda metade do período e rompeu para cima o canal baixista acompanhado desde julho. Movimento semelhante havia ocorrido em meados de agosto, mas naquela ocasião o reteste da linha superior do canal falhou e o preço retornou ao padrão anterior.
O rompimento desta semana pode ter dinâmica parecida. O ativo encontra-se sobrecomprado no curto prazo, o que abre espaço para um reteste da banda superior do canal. Esse movimento poderia resultar em recuo em direção à faixa de US$ 116.500. Se esse suporte for mantido em eventual correção, a tendência poderá se consolidar.
Assim, após o rompimento volumoso da zona de resistência em US$ 119.000–120.000, um teste em US$ 125.500 — limite superior da zona de expansão de Fibonacci — pode ganhar tração. A superação desse patamar abriria espaço para movimento em direção à região de US$ 132.000 no último trimestre.
Na faixa inferior, se o suporte de US$ 116.500 for perdido em eventual reteste, o Bitcoin retornaria ao canal, o que poderia acelerar queda em direção a US$ 111.000 e, posteriormente, ao risco de correção até a região de US$ 105.000, onde se encontra a banda inferior do canal.
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