Diana Marcela Tinjacá.
Bogotá, 27 set (EFE).- Brasileiras, venezuelanas e chilenas são as latino-americanas que mais gastam em cosméticos, um setor em constante crescimento que movimenta US$ 80 bilhões ao ano na região e que não sentiu os efeitos da crise, porque as mulheres cortam despesas em tudo, menos em maquiagem.
"O crescimento se está dando nos países emergentes e América Latina é a segunda região com maior crescimento", disse a Agência Efe o presidente do Conselho de Associações da Indústria Cosmética Latino-Americana (CASIC), Jaime Concha.
A indústria cosmética é considerada um setor anticíclico, pois seus resultados melhoram com as crises econômicas. A cada ano são vendidos no mundo todo cerca de quatro bilhões de produtos como esmaltes, rimeis, batons, pós e bases para o rosto.
Segundo o estudo "Despesa em maquiagem na Espanha e o resto do mundo 2013", da Escola de Administração de Empresas (EAE) apresentado esta semana, Brasil e Venezuela são os países onde mais cresceu o negócio da cosmética entre 2006 e 2012 (146% e 120%, respectivamente).
O Brasil está em segundo lugar da lista de países que mais venderam produtos de beleza no ano passado, com 409 milhões de unidades vendidas. Em primeiro estão os Estados Unidos, com 814 milhões, em terceiro o Japão (333 milhões), quarto Rússia (196 milhões) e quinto Reino Unido (189 milhões), de acordo com o relatório.
Segundo Concha o setor da cosmética na América Latina cresceu 314% na última década, crescimento só superado pela Europa Oriental (333 %). O crescimento foi de 299% no Oriente Médio e África, 182% na Europa Ocidental e 145% na América do Norte.
Enquanto em 2000 o negócio na América Latina "era um terço dos mercados europeus, asiático e americano", hoje "é tão grande como o norte-americano e 62% do asiático", diz o analista citando números da empresa de consultoria Euromonitor.
A dimensão do mercado foi publicada pelo jornal britânico "Daily Mail" a partir de consultas em diferentes países. Segundo ele cada mulher gasta em média US$ 13 mil só em maquiagem durante toda a vida e japonesas, australianas, brasileiras, britânicas e francesas estão acima dessa média.
No Brasil o consumo anual médio por pessoa com maquiagem é de US$ 214. Na América Latina a Bolívia é o país em que esse gasto é menor, US$ 32.
Estas diferenças "têm a ver com a renda per capita, embora não sigam uma ordem. Também está relacionada à diminuição da pobreza, o aumento da classe média e o fortalecimento da mulher no ambiente de trabalho", explicou.EFE
dmt/cd
Bogotá, 27 set (EFE).- Brasileiras, venezuelanas e chilenas são as latino-americanas que mais gastam em cosméticos, um setor em constante crescimento que movimenta US$ 80 bilhões ao ano na região e que não sentiu os efeitos da crise, porque as mulheres cortam despesas em tudo, menos em maquiagem.
"O crescimento se está dando nos países emergentes e América Latina é a segunda região com maior crescimento", disse a Agência Efe o presidente do Conselho de Associações da Indústria Cosmética Latino-Americana (CASIC), Jaime Concha.
A indústria cosmética é considerada um setor anticíclico, pois seus resultados melhoram com as crises econômicas. A cada ano são vendidos no mundo todo cerca de quatro bilhões de produtos como esmaltes, rimeis, batons, pós e bases para o rosto.
Segundo o estudo "Despesa em maquiagem na Espanha e o resto do mundo 2013", da Escola de Administração de Empresas (EAE) apresentado esta semana, Brasil e Venezuela são os países onde mais cresceu o negócio da cosmética entre 2006 e 2012 (146% e 120%, respectivamente).
O Brasil está em segundo lugar da lista de países que mais venderam produtos de beleza no ano passado, com 409 milhões de unidades vendidas. Em primeiro estão os Estados Unidos, com 814 milhões, em terceiro o Japão (333 milhões), quarto Rússia (196 milhões) e quinto Reino Unido (189 milhões), de acordo com o relatório.
Segundo Concha o setor da cosmética na América Latina cresceu 314% na última década, crescimento só superado pela Europa Oriental (333 %). O crescimento foi de 299% no Oriente Médio e África, 182% na Europa Ocidental e 145% na América do Norte.
Enquanto em 2000 o negócio na América Latina "era um terço dos mercados europeus, asiático e americano", hoje "é tão grande como o norte-americano e 62% do asiático", diz o analista citando números da empresa de consultoria Euromonitor.
A dimensão do mercado foi publicada pelo jornal britânico "Daily Mail" a partir de consultas em diferentes países. Segundo ele cada mulher gasta em média US$ 13 mil só em maquiagem durante toda a vida e japonesas, australianas, brasileiras, britânicas e francesas estão acima dessa média.
No Brasil o consumo anual médio por pessoa com maquiagem é de US$ 214. Na América Latina a Bolívia é o país em que esse gasto é menor, US$ 32.
Estas diferenças "têm a ver com a renda per capita, embora não sigam uma ordem. Também está relacionada à diminuição da pobreza, o aumento da classe média e o fortalecimento da mulher no ambiente de trabalho", explicou.EFE
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