Investing.com - Os contratos futuros de café, açúcar e algodão ficaram mistos nesta segunda-feira, com os preços do café recuperando-se e reaproximando-se do nível mais alto desde março de 2012 em meio a preocupações persistentes com condições climáticas quentes e secas no Brasil, o maior produtor e exportador mundial do café arábica.
Na ICE Futures U.S. Exchange, o café arábica para entrega em maio subiu para uma alta da sessão de US$ 2,0293 por libra-peso. Os preços do café arábica foram negociados a US$ 2,0173 por libra-peso durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 2,7%.
Na sexta-feira, o contrato de maio subiu 0,66%, para US$ 1,9685 por libra-peso.
O café alavancou para uma alta de dois anos de US$ 2,0410 por libra-peso em 5 de março uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção. Até o momento, o café arábica subiu quase 82%.
Enquanto isso, os futuros de açúcar com vencimento em maio caíram para uma baixa diária de US$ 0,1752 por libra-peso, o nível mais fraco desde 4 de março, antes de se recuperarem e ficarem em US$ 0,1784, recuando 0,55%.
Na sexta-feira, o contrato de maio perdeu 1,69%, para US$ 0,1801 por libra-peso, uma vez que os investidores bloquearam os ganhos de ua recuperação recente.
Em 6 de março, o açúcar recuperou-se para uma alta de quatro meses de US$ 0,1846 por libra-peso, em meio a especulações de que condições secas no Brasil reduzirão a safra de cana deste ano.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, os futuros de algodão para entrega em maio caíram 0,1% e foram negociados a US$ 0,9117 por libra-peso, uma vez que os investidores reajustaram posições antes do atentamente observado relatório mensal de oferta e demanda do Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), no final do dia.
O contrato de algodão de maio subiu para US$ 0,9335 por libra-peso na última sexta-feira, o nível mais alto desde 19 de agosto, em meio a preocupações de que as temperaturas congelantes nos principais estados produtores de algodão nos EUA reduzirão a produção e danificarão a qualidade da colheita.