SÃO PAULO (Reuters) - A carga de energia elétrica no Brasil deverá ter retração de 1,5% em 2020 ante 2019, fechando o ano em 66.793 MW médios, por impacto da pandemia da Covid-19 na atividade econômica, estimou nesta quarta-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A queda projetada na carga ficou menos acentuada ante a prevista em julho, quando entidades do setor elétrico, incluindo a CCEE, esperavam recuo de 3% em 2020.
Na véspera, o Operador Nacional do Sistema (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a CCEE estimaram que o Brasil deverá registrar crescimento médio de 3,6% ao ano na carga de energia do sistema nacional entre 2021 e 2025.
Em levantamento conjunto, as entidades afirmaram que as perspectivas de prazo mais longo, a partir de 2022, levam em consideração um ambiente econômico mais favorável, com recuperação do mercado de trabalho, e uma maior estabilidade econômica.
Considerando apenas 2021, os dados de planejamento apontaram para um aumento de 3,4% na carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), com base em uma elevação de 3,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.
(Por Roberto Samora)