SÃO PAULO (Reuters) - A Chesf, subsidiária do Grupo Eletrobras (SA:ELET3), reviu os planos e não deverá mais participar do leilão de hidrelétricas existentes que o governo agendou para 6 de novembro, afirmou à Reuters nesta quarta-feira o presidente da companhia, José Carlos de Miranda.
"Tudo indica que não deveremos participar", disse Miranda.
Segundo ele, a estatal ainda estuda o certame, mas não vê sinergias suficientes entre as hidrelétricas oferecidas e os empreendimentos já administrados pela companhia, que está focada em outros projetos no momento.
Há duas semanas, Miranda havia cogitado a participação da estatal na disputa pelas hidrelétricas, com a qual o governo pretende arrecadar 17 bilhões de reais com a cobrança de bonificações de outorga, sendo que 11 bilhões de reais entrariam nos cofres públicos ainda neste ano.
O presidente da Chesf, no entanto, não adiantou se o Grupo Eletrobras como um todo ficará de fora do leilão.
"Cada subsidiária está fazendo seus estudos, e mais à frente a holding vai analisar todas as possibilidades e definir", explicou Miranda.
(Por Luciano Costa)