Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Por Ella Cao e Liz Lee
PEQUIM (Reuters) - A China aprovou a importação de farelo de soja da Etiópia, segundo um comunicado da alfândega chinesa, como parte dos esforços para ampliar suas fontes de proteína em meio a uma guerra comercial entre Pequim e Washington.
A partir de 3 de julho, será permitida a entrada no país de farelo de soja da Etiópia que atenda aos padrões fitossanitários da China e esteja livre de pragas, segundo o comunicado.
"Isso faz parte de uma estratégia mais ampla para diversificar as fontes de suprimento e reduzir a dependência da soja importada. Não se espera que o volume seja grande", disse Rosa Wang, analista da JCI, empresa de agroconsultoria sediada em Xangai.
A aprovação ocorre depois que os fabricantes de ração chineses garantiram o primeiro carregamento de farelo de soja da Argentina desde que as importações foram aprovadas em 2019, um esforço para mitigar possíveis interrupções da guerra comercial entre os EUA e a China.
Embora a China importe principalmente soja do Brasil e dos EUA para esmagá-la e transformá-la em farelo de soja no país, as importações diretas de farelo de soja continuam limitadas.
Em junho, a China também aprovou as importações de farelo de soja do Uruguai, adicionando-as a uma lista em expansão que inclui Argentina, Brasil, Rússia e Belarus.