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SÃO PAULO (Reuters) - A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), importante empresa do setor sucroenergético do Brasil, projeta aumentar a moagem de cana-de-açúcar em 4% na temporada 2025/26 e elevar a produção de açúcar em mais de 9%, à medida que destina mais matéria-prima para a produção do adoçante em detrimento do etanol.
Em faturamento, a empresa projeta avanço de mais de 20% para R$3,5 bilhões neste ano, ante R$2,9 bilhões na temporada anterior, de acordo com estimativas divulgadas pela empresa durante a abertura da safra em Minas Gerais, nesta sexta-feira.
A companhia, que tem plano de investimentos de R$3,5 bilhões até 2033 para expansão da capacidade de moagem e produção de açúcar e de álcool nas suas três unidades agroindustriais -- em Uberaba, Limeira do Oeste e Canápolis --, prevê produzir 757,8 mil toneladas de açúcar, moendo 9,66 milhões de toneladas de cana em 2025/26.
"Temos plena confiança no futuro do setor, consolidando-se cada vez mais como uma fonte estratégica na transição energética para a economia de baixo carbono", disse o CEO da CMAA, Carlos Eduardo Turchetto Santos, em nota.
Já a produção de etanol da CMAA deverá ter queda 6,25% na safra atual, para 342,3 milhões de litros, com usinas dando mais preferência à produção de açúcar.
O "mix" de cana para açúcar vai subir na safra 25/26, em Minas Gerais, para 52,4%, contra 50,3% na temporada passada, segundo dados da Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig Bioenergia).
(Por Roberto Samora)