Investing.com - Os preços do cobre foram negociados em uma nova baixa de seis anos nesta terça-feira, uma vez que os investidores continuaram cortando as participações do metal vermelho em meio às persistentes preocupações sobre a demanda futura do maior consumidor que é a China.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em março caiu 1,7 centavos, ou 0,86%, e foi negociado a US$ 1,957 por libra, às 08h GMT, ou 03h ET. Anteriormente, tinha caído para US$ 1,953, um nível não visto desde abril de 2009.
Enquanto isso, o contrato de três meses de cobre na London Metal Exchange caiu 0,52%, para US$ 4.391,25 por tonelada, o nível mais baixo desde maio de 2009.
Na segunda, o cobre caiu 4,9 centavos, ou 2,45%, uma vez que as quedas acentuadas nos mercados de ações chineses diminuíram o apetite para o metal vermelho.
Os participantes do mercado estão preocupados com que a queda no mercado de ações se espalhe para outras partes da economia, provocando temores de que a demanda da nação pelo metal industrial diminua.
A próxima série de dados econômicos chinês a ser divulgada será os dados de comércio referentes a dezembro, na quarta-feira. O relatório deve mostrar que o superávit comercial do país contraiu para US$ 53,0 bilhões no mês passado de US$ 54,1 bilhões em novembro.
As exportações da China de dezembro devem cair cair 8,0% em comparação com o ano anterior, após uma queda de 6,8% há um mês, ao passo que as importações devem cair 11,5 %, após terem caído 8,7% em novembro.
OS preços do metal vermelho caíram quase 8% até agora em 2016, uma vez que um colapso no mercado de ações da China e uma rápida depreciação do yuan atingiram o sentimento dos investidores.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.
Em outra parte das negociações de metais, os futuros de ouro operaram em queda nesta terça-feira, mas os preços permaneceram apoiados, uma vez que os participantes do mercado procuraram por refúgio em meio a quedas acentuadas nos mercados acionários mundiais.
O ouro subiu quase 4% desde o início do ano devido à procura por refúgio em meio a uma queda do mercado de ações mundial, preocupações com a economia chinesa e tensões geopolíticas.