Investing.com – Os futuros de cobre recuaram nesta terça-feira, após dados mais recentes de comércio oriundos da China terem sido somados às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em dezembro caiu 1,5 centavos, ou 0,61%, e foi negociado a US$ 2,400 por libra durante as negociações da manhã.
Na véspera, o cobre subiu para US$ 2,437, o nível mais alto desde 18 de setembro, antes de reduzir os ganhos, sendo negociado em US$ 2,415, um alta de 0,1 centavos, ou 0,06%.
Dados divulgados no início do dia mostraram que o superávit comercial da nação asiática aumentou para US$ 60,3 bilhões no mês passado, de um superávit de US$ 60,2 bilhões em agosto, em comparação com as estimativas de um superávit de US$ 46,8 bilhões.
As exportações chinesas caíram 3,7% em comparação com o ano anterior, melhor do que as expectativas para uma queda de 6,3%, ao passo que as importações recuaram 20,4%, bem pior do que as projeções para uma queda de 15,0%.
Uma desaceleração na demanda doméstica indicou que a recuperação da economia como um todo continua frágil e pode precisar de mais estímulo do governo.
A importação de cobre da China em setembro subiu quase 24% em relação ao mês anterior, para 460.000 toneladas métricas, indicando que a demanda para o metal vermelho permanece forte apesar da recente turbulência no mercado.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Nas negociações de metais, o futuros de ouro com vencimento em dezembro caíram 9,10 centavos, ou 0,78%, para US$ 1.155,40 por libra. Os preços do metal precioso atingiram uma alta de sete semanas na segunda-feira, impulsionados por menores expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) aumente as taxas de juro antes do fim do ano.
Uma demora no aumento das taxas de juros pode ser vista como um sentimento de alta para o ouro, por diminuir o custo relativo da compra do metal, que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, ficou pouco alterado perto de baixas de três semanas de 94,82.
Os investidores voltaram a atenção para os relatórios econômicos dos EUA sobre vendas no varejo e inflação mais para o fim da semana, para mais indicação sobre a possível direção da política monetária.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.