Futuros de cobre caem com dados sobre o crescimento chinês em foco

Publicado 17.10.2012, 07:02
Investing.com – Os contratos futuros de cobre caíram durante as negociações europeias da manhã desta quarta-feira, uma vez que os investidores estavam hesitando em aumentar muito os preços da commodity antes da divulgação de dados sobre o crescimento econômico chinês, na quinta-feira.

Os preços subiram no início da sessão porque o sentimento do mercado firmou-se após a decisão da Moody's de não rebaixar a classificação de crédito da Espanha.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de cobre para entrega em dezembro foram negociados a US$ 3,692 por libra-peso durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,2%.

No início do dia, os preços subiram até 0,7%, para US$ 3,726 por libra-peso, uma alta da sessão.

A Moody’s confirmou a classificação de crédito da Espanha em Baaa3 com perspectiva negativa, apenas um ponto acima do status “junk” e expressou confiança de que as reformas aprovadas pelo governo espanhol e o apoio vindo da zona do euro garantirão que a Espanha continue tendo acesso ao mercado de crédito.

O rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos caiu para 5,53% após o anúncio, o menor nível desde abril.

As especulações de que a nação endividada estava prestes a solicitar um resgate financeiro deram mais apoio ao sentimento.

Um resgate financeiro permitiria que o BCE intervisse e comprasse a dívida soberana espanhola, o que resultaria na redução dos custos do endividamento do país. Mas a Espanha está relutante em fazer isso porque podem haver certas medidas sobre seu orçamento.

Os legisladores da União Europeia (UE) realizarão uma reunião de cúpula de dois dias em Bruxelas para discutir formas de se proteger contra, e extinguir, a crise da dívida, bem como para discutir as medidas da Grécia que visam a uma recuperação fiscal.

Os traders de cobre estão agora focados nos números sobre o crescimento chinês no terceiro trimestre, previstos para esta quinta-feira, com o objetivo de avaliar se a segunda maior economia do mundo caminha em direção a um pouso forçado ou leve.

Os analistas de mercado esperam que os dados mostrem que o crescimento anual da China tenha desacelerado pelo sétimo trimestre consecutivo no período julho-setembro, para o nível mais fraco desde as quedas da crise financeira global de 2009.

Dados oficiais divulgados no início da semana mostraram que o índice de preços ao consumidor chinês subiu 1,9% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, abaixo dos 2,0% atingidos em agosto, ao passo que a inflação de preços ao produtor caiu 3,6%.

Os dados foram divulgados após um relatório do fim de semana ter mostrado que as exportações chinesas cresceram 9,9% em setembro, e em alta em comparação com os 2,7% de agosto. As importações subiram 2,4% em comparação com o ano anterior.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

Na divisão Comex, o ouro para entrega em dezembro avançou 0,2%, para US$ 1.749,55 por onça-troy, ao passo que a prata para entrega em dezembro caiu 0,1%, para US$ 32,98 por onça-troy.

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