Futuros de gás natural caem novamente devido a temperaturas amenas

Publicado 01.04.2014, 10:18

Investing.com - Os contratos futuros de gás natural caíram pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, após modelos de previsão meteorológica atualizados terem indicado temperaturas mais amenas na maior parte dos EUA.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o gás natural para maio caiu para uma baixa da sessão de US$ 4,304 por milhão de unidades térmicas britânica.

O gás natura estava sendo negociado a US$ 4,315 durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,29%, ou 5,7 centavos.

Na segunda-feira, o contrato de maio perdeu 2,54%, ou 11,4 centavos, para US$ 4,371 por milhão de unidades térmicas britânicas.

Espera-se que os futuros de gás natural encontrem apoio em US$ 4,263 por milhão de unidades térmicas britânicas, a baixa de 25 de março, e resistência em US$ 4,487, a alta de 31 de março.

Previsões meteorológicas atualizadas indicaram aquecimento gradual a partir de 05 de abril até 14 de abril, provavelmente reduzindo a demanda pelo combustível.

Os preços do gás natural ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões em meio a preocupações de que a chegada da primavera trará temperaturas mais quentes para todo os EUA e cortará a demanda por aquecimento.

Primavera e outono têm demanda mais fraca de gás natural nos EUA, pois a ausência de temperaturas extremamente frias reduz a demanda por aquecimento e ar condicionado.

A temporada de aquecimento que vai de novembro a março está no período de maior demanda pelo consumo de gás norte-americano. Segundo o Departamento de Energia dos EUA, aproximadamente 52% das residências norte-americanas utilizam gás natural para aquecimento.

O armazenamento total de gás natural norte-americano ficou em 896 trilhões de pés cúbicos na semana passada, o nível mais baixo para esta época do ano desde 2003, após uma baixa maior que a esperada de 57 bilhões de pés cúbicos.

Na NYMEX, o petróleo leve doce para maio caiu 0,21%, ou 21 centavos, para US$ 101,37 por barril, ao passo que o óleo de aquecimento para maio subiu 0,24%, para US$ 2,937 por galão.

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