Investing.com - Os contratos futuros norte-americanos de grãos ficaram misto nesta quarta-feira, com os preços da soja ficando perto de uma alta de cinco meses uma vez que os participantes do mercado cotninuaram monitorando as condições climáticas nos principais produtores sul-americanos na tentativa de medir a saúde das safras em países como Brasil e Argentina.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de soja para entrega em maio foram negociados numa faixa entre US$ 13,8138 e US$ 13,8725 por bushel.
O contrato de soja de maio estava sendo negociado a US$ 13,8700 por bushel nas negociações norte-americanas da manhã, ficando inalterado no dia.
Na terça-feira, o contrato de soja recuperou-se para US$ 13,8840, o nível mais alto desde 13 de setembro, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 13,8720 por bushel, subindo 0,89%.
Os preços da soja ficaram bem apoiados nas últimas sessões após condições climáticas quentes e secas nas principais regiões produtoras de soja no Brasil e na Argentina terem alimentado preocupações com as perspectivas de safra.
Os países sul-americanos são os principais exportadores de soja e competem com os EUA pelos negócios no mercado global. As perdas nas safras brasileiras e argentinas podem significar aumento na demanda pelas reservas norte-americanas.
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em maio foram negociados a US$ 4,6013 por bushel, caindo 0,05%.
Na terça-feira, o contrato de milho de maio subiu para US$ 4,6160, o nível mais alto desde 30 de setembro, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 4,6120 por bushel, avançando 0,76%.
Na CBOT, os contratos futuros de trigo para entrega em maio caíram 0,3% e foram negociados a US$ 6,1588 por bushel. Na terça-feira, o contrato de trigo de maio subiu 0,16%, para US$ 6,1800 por bushel.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.