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Futuros de ouro apresentam leve alta após comentários de Fischer

Publicado 10.08.2015, 09:34
© Reuters.
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Investing.com – Os preços do ouro foram negociados em uma leve alta nesta segunda-feira, após o vice-presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Stanley Fischer, ter dito que o Fed está preocupado com a baixa inflação e não vai começar a aumentar as taxas antes que a inflação retorne aos níveis mais normais.

Fischer acrescentou que uma grande parte da diminuição da inflação é temporária e tem a ver com a queda no preço do petróleo e das matérias-primas.

Os futuros de ouro, com vencimento em dezembro, subiram 80 centavos, ou 0,08%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.094,90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.

Na sexta-feira, o ouro caiu para US$ 1.081,40, antes de apresentar recuperação e fechar em US$ 1.094,10, uma alta de US$ 4,00, ou 0,37%, ao passo que os traders refletiam sobre o momento de um aumento da taxa pelo Banco Central dos EUA (Fed) após a divulgação de dados fortes referente às folhas de pagamento não agrícolas nos EUA.

O Departamento de Trabalho informou que a economia dos EUA adicionou 215.000 postos de trabalho no mês passado, um pouco abaixo das projeções para um aumento de 223.000, mas ainda consistentes com o forte crescimento do emprego.

A taxa de desemprego permaneceu inalterada em uma baixa de sete anos de 5,3%, em consonância com as expectativas.

Os ganhos por hora, um componente do relatório sobre emprego que o Banco Central dos EUA (Fed) disse que deve subir, avançou 0,2%, também correspondendo as projeções após uma paralisação no mês anterior.

Os dados pouco fizeram para alterar as expectativas de um aumento da taxa em setembro pelo Banco Central dos EUA (Fed), mas diminuíram a especulação para vários aumentos das taxas antes do final do ano.

O ouro atingiu uma baixa de cinco anos e meio de US$ 1.072,30 no dia 24 de julho, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros em setembro, pela primeira vez desde 2006.

As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.

O índice do dólar, que mede a força do dólar norte-americano em relação à cesta das seis principais moedas, subiu 0,15%, para 97,82 no início do dia, não muito longe das altas de três meses de 98,42 alcançadas na semana passada.

Recentemente, o dólar tem sido impulsionado pelas expectativas de que a melhora da economia dos EUA fará com que o Fed aumente as taxas de juro de curto prazo no início de setembro.

Nas negociações de metais, os preços do cobre saíram de uma uma baixa de seis anos nesta segunda-feira, uma vez que um lote recente de dados econômicos decepcionantes oriundos da China alimentaram a especulação de que os legisladores de Pequim terão que inserir novas medidas de estímulo para estimular o crescimento.

O cobre com vencimento em setembro subiu 1,1%, ou 0,48 centavos, e foi negociado a US$ 2,344 por libra durante as negociações da manhã na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

Na sexta-feira, o cobre caiu para US$ 2,313, um nível não visto desde junho de 2009, antes de ficar em US$ 2,332, uma queda de 0,8 centavos, ou 0,36%. Na semana passada, os preços do cobre perderam 2,3 centavos, ou 1,31%, a sexta queda semanal consecutiva, em meio a preocupações com a saúde da economia chinesa.

Os dados do governo divulgados no domingo mostraram que os preços no produtor da China caíram para um nível mais alto do que o esperado de 5,4% em julho, a 40ª queda mensal consecutiva e a pior leitura desde outubro de 2009.

No sábado, dados mostraram que as exportações da China despencaram 8,3% em comparação com o ano anterior, muito pior do que as projeções para uma queda de 1,0% e a maior queda em quatro meses. As importações recuaram 8,1%, amplamente em consonância com as expectativas para uma queda de 8,0%.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.



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