Investing.com - Os preços do ouro encerraram a sessão de sexta-feira no nível mais baixo em cinco semanas, uma vez que os mercados mundiais de ações recuperaram-se e negociaram perto de altas históricas, reduzindo o apelo do metal precioso.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em junho atingiram uma baixa intradiária de US$ 1.174,10 por onça-troy, um nível não visto desde 20 de março, antes de ficar em US$ 1.175,00, caindo US$ 19,30 ou 1,62%.
Na semana, os preços do ouro perderam US$ 29,40, ou 2,34%, o segundo declínio semanal consecutivo e a maior queda em sete semanas.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem suporte em US$ 1.168,70 por onça, a baixa de 20 de março, e resistência em US$ 1.203,70, a alta de 21 de abril.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em maio encerraram a sessão de sexta-feira em US$ 15,63 por onça-troy, uma baixa de 19,3 centavos ou 1,22%. No início do dia, a prata atingiu uma baixa de US$ 15,55, o nível mais fraco desde 18 de março.
Na semana, a prata perdeu 63,9 centavos, ou 3,65%, o quarto declínio semanal consecutivo.
Os mercados acionários ao redor do mundo atingiram novas altas históricas na sexta-feira, impulsionados pelos resultados otimistas nos ganhos corporativos.
Nos EUA, o Nasdaq 100 ficou acima da alta histórica atingida em março de 2000, ao passo que o Nikkei 500 do Japão encerrou a semana perto de uma alta de 15 anos.
Na Comex, o cobre com vencimento em maio subiu 5,4 centavos, ou 2,0%, na sexta-feira e ficou em US$ 2,748 por libra em meio a especulações de que os legisladores na China terão que introduzir mais medidas de estímulo para impulsionar a economia em meio ao crescimento fraco atual.
Apesar dos ganhos de sexta-feira, os preços do cobre da Comex caíram 6,6 centavos, ou 0,94%, na semana.
Os preços do metal vermelho caíram para US$ 2,647 na quinta-feira, o nível mais baixo desde 20 de março, após dados terem mostrado que o índice de gerentes de compra (PMI) flash HSBC (LONDON:HSBA) da China caiu para 49,2 em abril da leitura final de março de 49,6, retraindo pelo terceiro mês consecutivo.
A nação asiática é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Enquanto isso, o índice do dólar, que mede a força do dólar norte-americano em relação à cesta das seis principais moedas, caiu 0,37% na sexta-feira e fechou em 97,07, o nível mais baixo desde 6 de abril.
O índice encerrou a semana em baixa de 0,62%, a segunda queda semanal consecutiva, uma vez que os investidores reduziram as expectativas de uma alta na taxa de juros dos EUA após uma série recente de dados econômicos decepcionantes ter reduzido o otimismo relacionado à recuperação econômica.
Nesta semana, os participantes do mercado focarão na conclusão da reunião de política monetária de dois dias do Banco Central dos EUA (Fed), na quarta-feira. Esse encontro pode fornecer indicações sobre quando o banco deve elevar as taxas de juros.
Os investidores também estarão focando nos dados preliminares sobre os números do crescimento norte-americano no primeiro trimestre em busca de mais indicações sobre a força da recuperação econômica.