Investing.com – Os preços do ouro subiram pela primeira vez em três sessões nesta segunda-feira, uma vez que os traders acompanhavam o movimento do dólar ao passo que especulavam sobre o momento de um aumento das taxas pelo Banco Central dos EUA (Fed).
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em junho atingiram uma alta da sessão de US$ 1.191,20 por onça-troy, antes de serem negociados a US$ 1.190,50 nas negociações norte-americanas da manhã, subindo US$ 16,00 ou 1,4%.
Na sexta-feira, o ouro alcançou US$ 1.168,40, o nível mais baixo desde 19 de março, antes de ficar em US$ 1.174,50, uma queda de US$ 7,90, ou 0,67%. Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.159,70, a baixa de 19 de março, e resistência em US$ 1.214,60, a alta de 28 de abril.
Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em julho subiram 53,8 centavos, ou 3,33%, para US$ 16,67 por onça. Na sexta-feira, os futuros caíram 1,8 centavos, ou 0,11%, ficando em US$ 16,13.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,05% para 95,34 no início do dia, após ter atingido uma alta durante a noite de 95,78.
Nesta semana, os investidores estarão enfocando o relatório de sexta-feira do indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA referente ao mês de abril para novas indicações sobre a força da recuperação econômica.
Uma vez que uma recente série de dados econômicos decepcionantes diminuiu o otimismo com a recuperação, alimentando especulações de que o Fed poderia adiar o aumento das taxas de juros até o final de 2015, em vez de no meio do ano.
Na semana passada, o Fed disse em sua declaração de taxas que as indicações recentes de uma desaceleração do crescimento provavelmente foram decorrentes de “fatores transitórios”.
Um relatório forte sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA pode somar-se às expectativas relacionadas a quando o Banco Central dos EUA (Fed) começará a elevar a taxa de juros, ao passo que um relatório fraco pode impulsionar o ouro apoiando o argumento de uma alta antecipada na taxa de juros.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em julho caiu 1,4 centavos, ou 0,48%, para US$ 2,916 por libra. Na sexta-feira, os preços atingiram US$ 2,937, o nível mais alto desde 15 de dezembro, antes de ficar em US$ 2,929, um aumento de 4,3 centavos, ou 1,49%.
Dados divulgados no início do dia mostraram que a atividade industrial na China contraiu em abril no ritmo mais rápido em um ano, aumentando as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
O índice de gerentes de compra (PMI) HSBC para o setor industrial da China caiu para 48,9 em abril, abaixo de uma leitura preliminar de 49,2 e em comparação com uma leitura de 49,6 no mês anterior.
As perdas ficaram limitadas em meio a especulações de que os legisladores da China terão que inserir novas medidas de estímulo para alavancar a economia em meio a um crescimento medíocre.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.