Investing.com – Os futuros de petróleo caíram hoje, uma vez que o sentimento do mercado permaneceu moderado antes de uma reunião dos ministros do Eurogrupo, ainda hoje em Bruxelas, em meio a agitações atuais relacionadas ao futuro da Grécia na região.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto dos EUA com vencimento em março perdeu 51 centavos, ou 0,97%, e ficou em US$ 52,27 por barril nas negociações europeias da manhã. Os preços atingiram uma alta diária de US$ 53,69 no início do dia, o nível mais alto desde 2 de janeiro.
Na sexta-feira, os futuros do petróleo negociado em Nova York cresceram US$ 1,57, ou 3,07%, e ficaram em US$ 52,78 após o grupo Baker Hughes ter dito que a quantidade de sondas de perfuração nos EUA caiu em 84 na semana passada, para 1.056, o nível mais baixo desde agosto de 2011.
A quantidade de plataformas de petróleo diminuiu em 15 das últimas 18 semanas desde que atingiu uma alta histórica de 1.609 em meados de outubro, um sinal claro da pressão que os preços mais baixos têm sobre os produtores de petróleo.
Os futuros de petróleo negociados em Nova York subiram quase 15% nas últimas três semanas; mas os preços ainda estão em baixa de aproximadamente 15% em relação à alta recente de US$ 107,50 em junho.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em abril subiram 57 centavos, ou 0,93%, e foram negociados a US$ 60,95 por barril, após atingirem uma alta da sessão de US$ 62,32, o nível mais forte desde 22 de dezembro.
Na sexta-feira, o contrato de abril do Brent subiu US$ 2,24, ou 3,78%, e ficou em US$ 61,52 por barril.
Os preços do petróleo Brent de Londres alavancaram 21,7% nas últimas três semanas. Mas os preços ainda estão em baixa de aproximadamente 47% desde junho, quando os futuros ficaram perto de US$ 116.
Os preços do petróleo caíram acentuadamente nos últimos meses, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) resistiu aos pedidos de redução da produção, ao passo que os EUA bombearam no ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso nas reservas mundiais.
Enquanto isso, as autoridades da Grécia e da União Europeia estão programadas para realizar novas reuniões na segunda-feira, após negociações sobre um novo acordo da dívida na semana passada terem terminado sem o fechamento de um acordo.
O resgate financeiro atual de € 240 bilhões detido pela Grécia expira em 28 de fevereiro e o novo governo grego não deseja estendê-lo, alimentando os temores relacionados a um conflito com seus credores, o que pode desencadear a saída do país da zona do euro.
No domingo, Atenas disse que estava confiante de que atingiria um acordo, mas reiterou que não aceitaria medidas de austeridade severas em um novo acordo.
No Japão, dados divulgados na segunda-feira mostraram que a economia saiu de um recessão no último trimestre de 2014, mas o crescimento ainda estava mais fraco do que o esperado, indicando que a recuperação permanece frágil.
Dados oficiais mostraram que a economia do Japão expandiu a um taxa anual de 2,2% nos últimos três meses até dezembro, ficando aquém das projeções de 3,7%.