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Governo indica que desistirá de vender milho dos estoques após queda dos preços

Publicado 30.06.2016, 11:21
Governo indica que desistirá de vender milho dos estoques após queda dos preços

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal indicou que não mais realizará a venda de 500 mil toneladas de milho dos estoques públicos, uma medida anunciada no início deste mês com o objetivo de esfriar os preços do cereal, então em patamares recordes.

Em nota após questionamento da Reuters sobre o assunto, o Ministério da Agricultura disse que "provavelmente" não haverá o leilão de venda de milho, "pois os preços estão se normalizando".

As cotações do cereal, importante insumo das indústrias produtoras de aves e suínos, agora estão em forte queda, sob pressão do avanço da colheita da segunda safra do cereal.

Na região de referência de Campinas (SP), a saca do cereal está agora cotada a 41,36 reais, queda de quase 25 por cento ante os picos de mais de 50 reais registrados no início de junho, segundo o indicador Esalq/BM&FBovespa.

Os valores do milho, entretanto, ainda estão em patamares historicamente elevados, pressionando as margens das indústrias de carnes. Na mesma época do ano passado, o grão na região de Campinas custava cerca de 25 reais/saca.

A assessoria de imprensa do ministério não deu mais detalhes.

Quando anunciou o leilão, em 9 de junho, o governo não havia marcado uma data para a venda.

De qualquer forma, o volume que havia sido anunciado para o leilão é pequeno perto do consumo do país, estimado em 4,7 milhões de toneladas ao mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Relativamente ao consumo, o governo detém pequenos estoques de milho, um volume de menos de 900 mil toneladas.

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Além da colheita, que já passa de 15 por cento da área plantada em Mato Grosso e Paraná, os dois maiores Estados produtores do Brasil, o milho está em queda no mercado interno com compradores mais retraídos, vendo oportunidade de reequilibrar as contas depois de consecutivos meses de alta nas cotações, disse o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em análise recente.

A queda nos preços também está fundamentada na transferência de muitos negócios realizados na exportação para o mercado interno, com preços mais interessantes do que nas vendas externas.

A previsão de exportações do Brasil este ano foi reduzida fortemente após a alta nos preços internos.

Anteriormente, a forte alta nos preços do milho foi impulsionada por grandes exportações realizadas nos primeiros meses do ano, que limparam os estoques em um período de entressafra. Além disso, o mercado lidou com uma redução nas projeções de colheita, por conta da severa seca em abril, que atingiu os principais Estados produtores.

Em sua última previsão, do início de junho, a Conab estimou a safra total de milho 2015/16 em 76,2 milhões de toneladas, ante 79,9 milhões de toneladas em maio --a projeção atual ainda não considera perdas por geadas recentes no Paraná.

De acordo com a última estimativa da Conab, a produção de milho do país terá queda de 10 por cento ante 2014/15, quando a safra total do cereal somou um recorde de 84,67 milhões de toneladas.

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