SANTIAGO (Reuters) - A greve dos trabalhadores de Escondida, a maior mina de cobre do mundo, avançava no Chile nesta segunda-feira para a sua terceira semana, em meio a queixas de falta de pagamento de salários, o que acentuou a agitação dos grevistas.
Após o fracasso na semana passada de uma tentativa de reavivar o diálogo entre o sindicato e a mineradora BHP Billiton, os embarques da mina seguem com força maior, dando sustentação aos preços do metal no mercado global.
A greve tem sido marcada por acusações mútuas, dificultando o retorno à mesa de negociações.
"Não chegou até nós qualquer informação, declaração ou convite, assim continuamos atentos à situação", disse à Reuters Carlos Allendes, porta-voz do sindicato, que negou versões da imprensa sobre uma possível retomada das negociações.
(Reportagem de Fabian Andres Cambero)