IGC eleva previsão para safra de grãos 2016/17; estoques finais devem crescer

Publicado 19.01.2017, 16:32
IGC eleva previsão para safra de grãos 2016/17; estoques finais devem crescer

LONDRES (Reuters) - O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês)elevou nesta quinta-feira sua projeção para a safra global de grãos em 2016/17 ante uma previsão anterior já recorde, com a evolução impulsionada em parte por melhoras nas perspectivas para a safra de milho da China e para a produção de trigo na Austrália.

A produção total de grãos em 2016/17 deverá subir para 2,094 bilhões de toneladas, 10 milhões de toneladas acima da projeção anterior, divulgada em novembro, e 4 por cento acima dos 2,005 bilhões da temporada anterior.

"A alta resultante na oferta global está altamente ligada a um aumento na projeção do consumo", disse o IGC em relatório, estimando que o consumo global de grãos subirá em 4 por cento, para 2,062 bilhões de toneladas.

Os estoques globais ao fim da safra 2016/17 estão estimados em um total de 507 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 504 milhões de toneladas e um total de 475 milhões no ano anterior.

A produção mundial de milho em 2016/17 foi revisada em 3 milhões de toneladas para um recorde de 1,045 bilhão de toneladas.

A China, segundo maior produtor de milho do mundo, deverá ter safra de 219,6 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 217 milhões, mas ainda abaixo dos 224,6 milhões de toneladas da safra anterior.

A produção mundial de trigo em 2016/17 foi estimada em 752 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 749 milhões e dos 736 milhões da safra anterior.

A maior revisão foi para a Austrália, onde a safra foi estimada em 33,5 milhões de toneladas, ante estimativa anterior de 28,3 milhões e 24,2 milhões de toneladas na safra anterior.

Já a produção global de soja em 2016/17 deverá ser de 334 milhões de toneladas, com retração ante os 336 milhões estimados anteriormente, mas ainda um recorde.

"Além de uma enorme colheita nos Estados Unidos, a produção no Brasil deverá ter um novo recorde, mais do que compensando a queda em outros países, principalmente a Argentina", disse o IGC.

(Por Nigel Hunt)

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