BRUXELAS (Reuters) - Um grupo de fabricantes europeus de painéis solares solicitou à Comissão Europeia que sejam mantidas restrições a importações de equipamentos fotovoltaicos chineses, um movimento que pode reviver uma disputa com fortes cargas políticas entre Bruxelas e Pequim.
A Comissão Europeia formalizou em 2013 um acordo que permite que fabricantes chineses vendam dentro da União Europeia um número limitado de painéis e outros equipamentos solares, com um preço mínimo, após uma reclamação do grupo europeu EU ProSun.
Importações de produtores chineses que não façam parte do acordo estão sujeitas a taxação de até 64,9 por cento.
Essas tarifas, bem como o acordo de isenção, expiram no meio de dezembro.
A EU Prosun, uma associação de fabricantes europeus, disse que solicitou na última semana a renovação do acordo.
Assumindo que a Comissão Europeia aceite iniciar a chamada revisão do prazo de validade, o acordo se estenderia por ao menos um ano, enquanto o assunto é avaliado.
A revisão é uma entre diversas ações que a EU ProSun tem tomado para conter o que diz ser um contínuo ataque de rivais chineses, mesmo depois dos termos estabelecidos em 2013.
(Por Philip Blenkinsop)