SÃO PAULO (Reuters) - O leilão de energia A-6, que contratará novas usinas de geração para operação a partir de 2025, será realizado em 26 de setembro e aberto à participação de projetos eólicos, solares, hidrelétricos e termelétricos a gás, carvão ou biomassa, segundo portaria do Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União desta quarta-feira.
As diretrizes para o certame publicadas pela pasta atendem pedidos de investidores em energia solar, fonte que desde 2015 não era incluída entre as tecnologias aptas a participar de leilões com prazos mais longos.
Após chegarem a participar de leilões A-5 até 2015, embora sem sucesso, as usinas fotovoltaicas passaram a ser restritas pelo governo às licitações A-3 e A-4, com prazo menor de implementação, já que os projetos da fonte têm implementação em geral mais rápida.
Os vencedores do leilão assinarão contratos de longo prazo para fornecimento de energia às distribuidoras de eletricidade do Brasil, que atendem os consumidores finais.
Serão contratos de 30 anos para as usinas hidrelétricas, de 20 anos para eólicas e solares e de 25 anos para as termelétricas a biomassa, carvão nacional e gás natural, incluindo expansão de projeto a gás por meio do fechamento do ciclo térmico, segundo a portaria do ministério.
Os empreendimentos participantes deverão negociar no leilão no mínimo 30 por cento da energia habilitada.
(Por Luciano Costa)