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Luxemburgo, 11 abr (EFE).- A União Europeia (UE) expressou apoio a Malta nesta segunda-feira ao oferecer ajuda para instalação dos cerca de mil refugiados que chegaram à ilha mediterrânea, mas recusou a proposta de distribuir entre os 27 países-membros do bloco os mais de 22 mil tunisianos que imigraram em massa à ilha italiana de Lampedusa.
Com isso, os ministros do Interior da UE fizeram uma distinção entre os dois grupos estrangeiros. Para o bloco, os africanos em Malta (a maioria composta por líbios) conquistaram direito de permanência no bloco porque foram considerados refugiados, enquanto os tunisianos em Lampedusa foram tratados como imigrantes em busca de emprego ou melhores condições de vida.
A maior parte dos países da UE está disposta a ajudar e acolher os 900 africanos que se encontram em Malta, mas deixaram à Itália a tarefa de decidir sobre o futuro dos imigrantes de Lampedusa, recusando assim uma solicitação do ministro de Interior italiano, Roberto Maroni.
A reunião teve tensões em razão das nítidas divergências entre França e Itália, pois o Governo de Roma outorgou permissões de residência temporárias aos tunisianos. Os atritos se justificavam pelo Acordo de Schengen, que autoriza a livre circulação de cidadãos entre os países europeus signatários.
O ministro do Interior francês, Claude Guéant, afirmou nesta segunda-feira que as forças de segurança de seu país já registraram 2,8 mil imigrantes tunisianos procedentes da Itália. Guéant advertiu que o Governo de Paris irá devolver ao país vizinho todos aqueles que não cumprirem requisitos de permanência.
Segundo ele, desses 2,8 mil detidos pela Polícia francesa, 1,7 mil já foram remetidos à Itália e 200 foram enviados à Tunísia.
Já o italiano Roberto Maroni reagiu às críticas e disse que a União Europeia abandonou seu país, ao não aceitar sua proposta de distribuir os imigrantes tunisianos que chegaram à Itália. Ele chegou a se perguntar se vale a pena fazer parte da UE.
"A Itália foi abandonada. Me pergunto se, de fato, faz sentido continuar fazendo parte da União Europeia", declarou Maroni, ao término do conselho de ministros de Interior da UE, em Luxemburgo. EFE
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